Dilma Rousseff revelou ao mundo a
carranca vagínica da oposição
Flávio de Oliveira Ribeiro
São Paulo/SP
Extraído de www.jornalggn.com.br
Em
razão da multiplicação dos abusos jornalísticos, políticos, judiciários e
parlamentares em todo o país resolvi fazer algumas comparações. Aviso desde
logo que elas serão todas abusivas.
Costa
e Silva era alcoólatra e viciado em jogo, mas não usava tanta cocaína como
Aécio Neves.
João
Batista Figueiredo era valentão e tinha mais escrúpulos democráticos que
Eduardo Cunha.
Instigado
pelo embaixador dos EUA, Castelo Branco rasgou uma Constituição. Apesar disso,
ele nunca cogitou entregar o nosso petróleo aos norte-americanos como José
Serra.
Armando
Falcão nunca tinha nada a declarar. Nada do que Eduardo Cardoso declare será
levado a sério pelos seus subordinados na Polícia Federal.
Ibrahim
Abi-Ackel caiu em desgraça em razão de ter sido acusado de traficar pedras
preciosas. Acharam 450 quilos de cocaína num helicóptero do Perrella e ele nem
mesmo foi denunciado.
Emilio
Garrastazu Médici governou com mão de ferro, seus esbirros quebraram ossos para
o Brasil construir estatais.
FHC
governou com mão de gato, privatizou as estatais a preço de banana, enriqueceu
os amigos dele e quebrou o país três vezes.
O
militar Jarbas Passarinho destruiu a educação universitária que o operário Lula
procurou fortalecer.
Unidos
no sadismo para fazer a democracia sangrar no Congresso Nacional, Aloysio Nunes
(ex-terrorista de esquerda) e Jair Bolsonaro (terrorista de direita frustrado)
evocam a imagem de Sérgio Fernando Paranhos Fleury.
O
delegado do terror colocou seus instintos sádicos a serviço de uma ditadura
militar e seus duplos fazem isso em benefício próprio.
Os
comandantes das Forças Armadas rejeitaram publicamente dar o golpe de estado
muito desejado por FHC, Aécio Neves, José Serra, Eduardo Cunha, Jair Bolsonaro
e outros de calibre igual ou pior.
Empresas
de comunicação que apoiaram os ditadores e lucraram com a ditadura atacam
ferozmente Dilma Rousseff porque ela ousou derrotar democraticamente seu
adversário. “Ela governa e se recusa
a renunciar!”- rosnam
diariamente os jornalistas.
A
dívida externa é História para os brasileiros nascidos na última década. A
inflação galopante deixou de existir. Há universidade para ricos e pobres. O
desemprego é moderado e tende a estabilizar ou reduzir.
O
crescimento econômico é esperado pelos empresários alemães, japoneses e
chineses que investem no Brasil. O petróleo do Pré-Sal é uma poupança que
começa a ser sacada do fundo do oceano pela Petrobrás. As reservas cambiais do
Brasil são consideráveis. As Forças Armadas estão sendo modernizadas.
O
Brasil adquiriu um status que nunca teve na arena internacional. No seu melhor
momento o país enlouquece, porque um punhado de birutas quer governar sem ter
ganho a eleição.
Eu,
que fui vítima da ditadura, cresci num país odiado dentro e fora de suas
fronteiras, amadureci sendo torturado pela inflação e perseguido pelo
desemprego, estou bem à vontade para dizer o que penso. Vou vivendo, observando
e rindo desta nova loucura nacional. O sucesso e o fracasso são incapazes de
afetar a alma do Brasil.
Nosso
país padece de um mal qualquer que se revela nas tragédias cotidianas e se
esconde nos discursos judiciários. Nunca entendi o Brasil. Não o entendo agora
e provavelmente vou morrer sem conseguir entendê-lo. Entre o “ser
em si” e o “ente do ser” (a imagem que dele é vista) há um abismo.
O
Brasil não é “ser para si”, nem “ente do ser de qualquer outro país.
Vivemos num abismo e nossas vidas vão sendo desorganizadas de maneira
abismática pela irracionalidade da oposição e da imprensa.
As
meninas sofrem por causa da ausência do pênis que não têm, dizem os psicólogos.
Os homens que citei não despertam inveja em ninguém. Alguns
deles, contudo, invejam intensamente a mulher que, por seus próprios méritos,
foi reeleita presidente contra tudo e contra todos. Num país normal isto não
faria sentido. No Brasil isto pode fornecer uma explicação pouco usual para a
essência nacional.
O vazio abissal
que se apoderou das existências dos políticos da oposição os faz sofrer pela
ausência da vagina presidencial. Eles não querem copular com a presidente, e
sim roubar a vagina dela. Homens vagínicos os tucanos são. E aqueles que se
mostram mais machões são justamente os menos viris. Nesse contexto, conseguimos
enfim começar a entender como e porque surgiram os famosos adesivos da
presidente se expondo à penetração por mangueiras de gasolina.
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