terça-feira, 22 de setembro de 2015

HUMANITAS Nº 40 - EDIÇÃO DE OUTUBRO DE 2015 - PÁGINA 4

Dilma Rousseff revelou ao mundo a carranca vagínica da oposição
Flávio de Oliveira Ribeiro
São Paulo/SP
Extraído de www.jornalggn.com.br

Em razão da multiplicação dos abusos jornalísticos, políticos, judiciários e parlamentares em todo o país resolvi fazer algumas comparações. Aviso desde logo que elas serão todas abusivas.
Costa e Silva era alcoólatra e viciado em jogo, mas não usava tanta cocaína como Aécio Neves.
João Batista Figueiredo era valentão e tinha mais escrúpulos democráticos que Eduardo Cunha.
Instigado pelo embaixador dos EUA, Castelo Branco rasgou uma Constituição. Apesar disso, ele nunca cogitou entregar o nosso petróleo aos norte-americanos como José Serra.
Armando Falcão nunca tinha nada a declarar. Nada do que Eduardo Cardoso declare será levado a sério pelos seus subordinados na Polícia Federal.
Ibrahim Abi-Ackel caiu em desgraça em razão de ter sido acusado de traficar pedras preciosas. Acharam 450 quilos de cocaína num helicóptero do Perrella e ele nem mesmo foi denunciado.
Emilio Garrastazu Médici governou com mão de ferro, seus esbirros quebraram ossos para o Brasil construir estatais.
FHC governou com mão de gato, privatizou as estatais a preço de banana, enriqueceu os amigos dele e quebrou o país três vezes.
O militar Jarbas Passarinho destruiu a educação universitária que o operário Lula procurou fortalecer.
Unidos no sadismo para fazer a democracia sangrar no Congresso Nacional, Aloysio Nunes (ex-terrorista de esquerda) e Jair Bolsonaro (terrorista de direita frustrado) evocam a imagem de Sérgio Fernando Paranhos Fleury.
O delegado do terror colocou seus instintos sádicos a serviço de uma ditadura militar e seus duplos fazem isso em benefício próprio.
Os comandantes das Forças Armadas rejeitaram publicamente dar o golpe de estado muito desejado por FHC, Aécio Neves, José Serra, Eduardo Cunha, Jair Bolsonaro e outros de calibre igual ou pior.
Empresas de comunicação que apoiaram os ditadores e lucraram com a ditadura atacam ferozmente Dilma Rousseff porque ela ousou derrotar democraticamente seu adversário. “Ela governa e se recusa a renunciar!”- rosnam diariamente os jornalistas.
A dívida externa é História para os brasileiros nascidos na última década. A inflação galopante deixou de existir. Há universidade para ricos e pobres. O desemprego é moderado e tende a estabilizar ou reduzir.
O crescimento econômico é esperado pelos empresários alemães, japoneses e chineses que investem no Brasil. O petróleo do Pré-Sal é uma poupança que começa a ser sacada do fundo do oceano pela Petrobrás. As reservas cambiais do Brasil são consideráveis. As Forças Armadas estão sendo modernizadas.
O Brasil adquiriu um status que nunca teve na arena internacional. No seu melhor momento o país enlouquece, porque um punhado de birutas quer governar sem ter ganho a eleição.
Eu, que fui vítima da ditadura, cresci num país odiado dentro e fora de suas fronteiras, amadureci sendo torturado pela inflação e perseguido pelo desemprego, estou bem à vontade para dizer o que penso. Vou vivendo, observando e rindo desta nova loucura nacional. O sucesso e o fracasso são incapazes de afetar a alma do Brasil.
Nosso país padece de um mal qualquer que se revela nas tragédias cotidianas e se esconde nos discursos judiciários. Nunca entendi o Brasil. Não o entendo agora e provavelmente vou morrer sem conseguir entendê-lo. Entre o “ser em si” e o “ente do ser” (a imagem que dele é vista) há um abismo.
O Brasil não é “ser para si”, nem “ente do ser de qualquer outro país. Vivemos num abismo e nossas vidas vão sendo desorganizadas de maneira abismática pela irracionalidade da oposição e da imprensa.
As meninas sofrem por causa da ausência do pênis que não têm, dizem os psicólogos. Os homens que citei não despertam inveja em ninguém. Alguns deles, contudo, invejam intensamente a mulher que, por seus próprios méritos, foi reeleita presidente contra tudo e contra todos. Num país normal isto não faria sentido. No Brasil isto pode fornecer uma explicação pouco usual para a essência nacional.
O vazio abissal que se apoderou das existências dos políticos da oposição os faz sofrer pela ausência da vagina presidencial. Eles não querem copular com a presidente, e sim roubar a vagina dela. Homens vagínicos os tucanos são. E aqueles que se mostram mais machões são justamente os menos viris. Nesse contexto, conseguimos enfim começar a entender como e porque surgiram os famosos adesivos da presidente se expondo à penetração por mangueiras de gasolina. 

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