terça-feira, 1 de agosto de 2017

HUMANITAS Nº 62 – AGOSTO DE 2017 – PÁGINA 7

O HUMANITAS e o seu ideal humano
Ana Maria Leandro colaboradora do Humanitas é escritora e jornalista. Atua em Belo Horizonte/MG

Comemora-se neste mês de Agosto, de muitos ventos e com muito “gosto”, os cinco anos do nascimento desta mídia humana. Humana porque é feita de mãos e mentes humanas e ideais libertadores, que se juntam e escrevem, mesmo distantes uns dos outros, sobre o ideal comum da supremacia do Ser!
Sim, não nasceu o Humanitas para apresentar “furos de notícias sensacionalistas”. O Humanitas sabe que o que há de essencial no universo é o ser humano e para alcançar sua supremacia, ele precisa se libertar do medo. Se a espécie humana não atingiu seu ápice, é porque ainda nos permitimos atar-nos às correntes criadas para nos aprisionar.
Através de conteúdos conscientes das diferenças humanas, o Humanitas procura refletir junto com o leitor o direito fundamental de viver pela sua própria importância. E de usufruir desta vida sem alienações, num livre pensar, sem medos impostos pelas civilizações e culturas alienantes.
O medo é paralisante do “pensar”. Sob a égide do medo o indivíduo passa a se julgar prisioneiro de crenças várias, muitas vezes levando ao cúmulo da autodestruição do Ser, por outro mundo que se considera possa ser melhor, assimiladas em versões surgidas nos interesses vários de sustentação de classes dominantes.
Sim, o dominado é um prisioneiro de seu dominador. Uma prisão treinada, sedimentada em milênios, para o cerceamento do “pensar”, ou condicionante de um pensamento dirigido.
Alinhada à sua concepção de libertação humana, essa mídia propõe uma visão humanística de valorização da pessoa.
Todos somos importantes, quando nos livramos da obsessão de que “o outro possa ser melhor”.
Nesta sintonia de autodesamor com insuficiência de coragem, as pessoas muitas vezes passam a vida se destruindo, julgando-se vítimas de uma engrenagem da qual não se veem capazes de se libertar.
Num pérfido aperfeiçoamento dessa engrenagem, os dominadores colocam esses seres com sentimento de “dependência externa a si mesmo” para simples sobrevida, sentindo-se como disse o grande poeta/músico Raul Seixas: “Um grandessíssimo idiota / saber que é humano/ ridículo, limitado / que só usa dez por cento / de sua cabeça animal/ ... Com a boca escancarada / cheia de dentes / esperando a morte chegar...” Mas a força de cada um é “interior” e não “exterior” ao Ser, quando ele se “descobre”.
É esta a meta do Humanitas. Através do “livre pensar”, descobrir que a Força da vida está na própria vida!
Está na sua possibilidade de caminhar e ir em frente pelo seu próprio esforço, sem se “vender” a apologias que no fundo querem apenas “comprar o seu pensar”.
Respeitando o próximo também como ser humano, que tem direito às suas próprias conquistas.
Se chegássemos num mundo assim, os ódios não teriam razão de ser, a somatória de ideais comuns seria mais alcançável, e a paz seria um atributo natural das relações.
O bem estar do mundo é o bem estar de cada um. “Todo Ser Humano tem quatro dons: autoconhecimento; consciência; vontade independente; imaginação criativa. Isso nos dá a liberdade humana decisiva – o Poder de Escolher, Responder, Mudar” (Stephen R. Covey).
É um orgulho saber que o Humanitas é um veículo em direção a essa liberdade humana de Ser.
Orgulhosos de nosso quinquênio vitorioso, cujos resultados já atingem o território nacional e o  internacional, queremos nos somar aos leitores, para que a temática se expanda como um grito de libertação e de direito à vida plena.
Sim, não queremos “sobrevida”, sustentados por esmolas dos “donos do mundo”. Somos mais, queremos todos juntos, viver de maneira ampla, com soluções resultantes da criatividade humana. No uso de nossas próprias forças, livres seremos. 
Eis o ideal do Humanitas e o convidamos, caro leitor, a nele se unir.

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