EDITORIAL
Buscando o
conhecimento
Apenas
uma mísera fração de saber chega ao nosso cérebro. Uma parte ínfima,
incompleta, inacabada.
Na verdade,
quanto mais conhecemos mais desconhecemos, e a linha socrática do “só
sei que nada sei” define o nosso livre pensar.
Neste século
XXI, as pessoas que se acham inteligentes conversam entre si e dizem: “nunca
imaginamos que já estivéssemos sabendo tanto e que o conhecimento cientifico
humano fosse capaz de avançar com tamanha velocidade”.
No entanto,
alcançamos apenas uma parcela ínfima do conhecimento. O desconhecido permanece
vivo e ainda ignoramos muitas e muitas coisas. Cada vez que mergulhamos no
conhecimento mais somos ignorantes, porque a tudo
desconhecemos quando buscamos conhecer.
O Humanitas
permanece comprometido com o livre pensar sem ligação alguma com os velhos e
arcaicos jornais impressos e muito menos com a mídia manipuladora. Há cinco
anos lutamos e procuramos divulgar o pensamento múltiplo!
Para nós que
fazemos o Humanitas ninguém é
melhor por saber muito. Sabemos tanto quanto os demais. E qualquer verdade ou
novo conhecimento que angariamos é um nada diante do universo desconhecido e infinito.
Sim, buscar o
conhecimento e a verdade pode transformar o mundo em que vivemos. Para isso
precisamos duvidar e pensar.
Duvidar
principalmente das coisas prontas que as religiões e o poder político ofertam.
Não podemos crer em algo sem antes utilizarmos o benefício da dúvida. Duvidando, conheceremos.
Uma coisa é certa:
sempre que nos deixamos levar pela voz da dúvida, descobrimos ideias novas,
verdades escondidas e novos potenciais a serem trabalhados.
Como bem disse
o nosso amigo Carl Sagan: “O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a
primeira virtude foi a dúvida”.
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CARTAS DOS LEITORES
Tive o privilégio de conhecer o Humanitas
na sua gestação, quando trocas ricas de conhecimentos mais diversos foram
trazidas nas muitas conversas surgidas em uma rede social. E foi dali, desses
profícuos debates, junto à bagagem de Rafael Rocha, o bravo companheiro que
resiste às intempéries para manter o jornal, que o conceito de humanismo ganhou
outra dimensão para mim, como algo que vai além do comum e abraça tantos
saberes. E que continue assim por muitos anos! Jacqueline Ventapane – Rio de Janeiro/RJ
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Qual é o projeto que você conhece
que não visa lucro e que continua indo adiante? Pois é! O jornal Humanitas leva cinco anos nessa
empreitada e não mostra sinais de cansaço. Só este fato já é digno de
elogio, porém, há mais. É que ele é feito por livres pensadores e seu
conteúdo é produto desse pensar livre, fora do lugar comum, nos inspirando à
reflexão sobre nosso comportamento e nossas crenças. Valeu, Humanitas! Cristina Obredor – Rio de Janeiro/RJ
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Vida longa ao Humanitas! Portugal agradece! Maristela Martins Morgado – Lisboa/Portugal
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Cordiais congratulações minhas e
de meus familiares! Gostamos demais desse jornal! Edward Spinoza – Nova York/EUA
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Do Humanitas posso dizer que todos
os artigos que suas páginas estampam são de altíssima qualidade, abordando tópicos
de interesse, questões políticas, religiosas e filosóficas pelo olhar
humanista. Não é em qualquer lugar que encontramos todo esse material,
cuidadosamente selecionado por dedo de mestre. Os textos são variados, de
leitura agradável e nada cansativa. E ainda conta com uma página destinada a
divulgar poesias. Parabéns ao jornalista Rafael Rocha pelo trabalho. Ivo S. G. Reis – Campo Grande/MS
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Parabéns à equipe do Humanitas pela passagem dos
cinco anos de existência. A leitura do Humanitas
pode mudar a forma como pensamos e ajudar a ver a vida sob outra perspectiva.
Ele separa o joio do trigo, ou seja, a ficção da realidade. Todos que se
interessam em saber o que é verdadeiro e o que é falso encontrarão respostas às
suas indagações. Décio Schroeter – Porto
Alegre/RS
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Longa vida ao Humanitas, amigo Rafael Rocha! É
importante que continuem existindo os que navegam contra a corrente da
desumanização; mesmo que os resultados não surjam de imediato, são sementes que
hão de frutificar em dias melhores! Celso
Lungaretti – São Paulo/SP
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Parabéns pelas cinco estrelas! Maria Galardo – Miami/EUA
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