terça-feira, 1 de agosto de 2017

HUMANITAS Nº 62 – AGOSTO DE 2017 – PÁGINA 2

EDITORIAL
 Buscando o conhecimento
Apenas uma mísera fração de saber chega ao nosso cérebro. Uma parte ínfima, incompleta, inacabada.
Na verdade, quanto mais conhecemos mais desconhecemos, e a linha socrática do “só sei que nada sei” define o nosso livre pensar.
Neste século XXI, as pessoas que se acham inteligentes conversam entre si e dizem: “nunca imaginamos que já estivéssemos sabendo tanto e que o conhecimento cientifico humano fosse capaz de avançar com tamanha velocidade”.
No entanto, alcançamos apenas uma parcela ínfima do conhecimento. O desconhecido permanece vivo e ainda ignoramos muitas e muitas coisas. Cada vez que mergulhamos no conhecimento mais somos ignorantes, porque a tudo desconhecemos quando buscamos conhecer.
O Humanitas permanece comprometido com o livre pensar sem ligação alguma com os velhos e arcaicos jornais impressos e muito menos com a mídia manipuladora. Há cinco anos lutamos e procuramos divulgar o pensamento múltiplo!
Para nós que fazemos o Humanitas ninguém é melhor por saber muito. Sabemos tanto quanto os demais. E qualquer verdade ou novo conhecimento que angariamos é um nada diante do universo desconhecido e infinito.
Sim, buscar o conhecimento e a verdade pode transformar o mundo em que vivemos. Para isso precisamos duvidar e pensar.
Duvidar principalmente das coisas prontas que as religiões e o poder político ofertam. Não podemos crer em algo sem antes utilizarmos o benefício da dúvida. Duvidando, conheceremos.
Uma coisa é certa: sempre que nos deixamos levar pela voz da dúvida, descobrimos ideias novas, verdades escondidas e novos potenciais a serem trabalhados.
Como bem disse o nosso amigo Carl Sagan: O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida”.
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CARTAS DOS LEITORES

Tive o privilégio de conhecer o Humanitas na sua gestação, quando trocas ricas de conhecimentos mais diversos foram trazidas nas muitas conversas surgidas em uma rede social. E foi dali, desses profícuos debates, junto à bagagem de Rafael Rocha, o bravo companheiro que resiste às intempéries para manter o jornal, que o conceito de humanismo ganhou outra dimensão para mim, como algo que vai além do comum e abraça tantos saberes. E que continue assim por muitos anos! Jacqueline Ventapane – Rio de Janeiro/RJ
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Qual é o projeto que você conhece que não visa lucro e que continua indo adiante? Pois é! O jornal Humanitas leva cinco anos nessa empreitada e não mostra sinais de cansaço.  Só este fato já é digno de elogio, porém, há mais.  É que ele é feito por livres pensadores e seu conteúdo é produto desse pensar livre, fora do lugar comum, nos inspirando à reflexão sobre nosso comportamento e nossas crenças. Valeu, Humanitas! Cristina Obredor – Rio de Janeiro/RJ
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Vida longa ao Humanitas! Portugal agradece! Maristela Martins Morgado – Lisboa/Portugal
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Cordiais congratulações minhas e de meus familiares! Gostamos demais desse jornal! Edward Spinoza – Nova York/EUA
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Do Humanitas posso dizer que todos os artigos que suas páginas estampam são de altíssima qualidade, abordando tópicos de interesse, questões políticas, religiosas e filosóficas pelo olhar humanista. Não é em qualquer lugar que encontramos todo esse material, cuidadosamente selecionado por dedo de mestre. Os textos são variados, de leitura agradável e nada cansativa. E ainda conta com uma página destinada a divulgar poesias. Parabéns ao jornalista Rafael Rocha pelo trabalho. Ivo S. G. Reis – Campo Grande/MS
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Parabéns à equipe do Humanitas pela passagem dos cinco anos de existência. A leitura do Humanitas pode mudar a forma como pensamos e ajudar a ver a vida sob outra perspectiva. Ele separa o joio do trigo, ou seja, a ficção da realidade. Todos que se interessam em saber o que é verdadeiro e o que é falso encontrarão respostas às suas indagações. Décio Schroeter – Porto Alegre/RS
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Longa vida ao Humanitas, amigo Rafael Rocha! É importante que continuem existindo os que navegam contra a corrente da desumanização; mesmo que os resultados não surjam de imediato, são sementes que hão de frutificar em dias melhores! Celso Lungaretti – São Paulo/SP
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Parabéns pelas cinco estrelas! Maria Galardo – Miami/EUA

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