O HUMANITAS
E O SEU IDEAL HUMANO
Ana Leandro – colaboradora do HUMANITAS
é escritora e jornalista. Atua em
Belo Horizonte/MG
Comemora-se neste mês de agosto, de muitos
ventos e com muito “gosto”, os seis anos do nascimento desta mídia humana.
Humana porque é feita de mãos e mentes humanas e ideais libertadores, que se
juntam e escrevem, mesmo distantes uns dos outros, sobre o ideal comum da
supremacia do Ser! Sim, não nasceu o HUMANITAS
para apresentar “furos de notícias sensacionalistas”.
O HUMANITAS sabe que o que há de
essencial no universo é o ser humano e para alcançar sua supremacia, ele
precisa se libertar do medo. Se a espécie humana não atingiu seu ápice, é
porque ainda nos permitimos atar-nos às correntes criadas para nos aprisionar.
Através de conteúdos conscientes das
diferenças humanas, o HUMANITAS procura refletir junto com o leitor o
direito fundamental de viver pela sua própria importância. E de usufruir desta
vida sem alienações, num livre pensar, sem medos impostos pelas civilizações e
culturas alienantes. O medo é paralisante do “pensar”.
Sob a égide do medo o indivíduo passa a se
julgar prisioneiro de crenças várias, muitas vezes levando ao cúmulo da
autodestruição do Ser, por outro mundo que se considera possa ser melhor,
assimiladas em versões surgidas nos interesses vários de sustentação de classes
dominantes.
Sim, o dominado é um prisioneiro de seu
dominador. Uma prisão treinada, sedimentada em milênios, para o cerceamento do
“pensar”, ou condicionante de um pensamento dirigido.
Alinhada à sua concepção de libertação
humana, essa mídia propõe uma visão humanística de valorização da pessoa. Todos
somos importantes, quando nos livramos da obsessão de que “o outro possa ser
melhor”.
Nesta sintonia de autodesamor com
insuficiência de coragem, as pessoas muitas vezes passam a vida se destruindo,
julgando-se vítimas de uma engrenagem da qual não se veem capazes de se
libertar.
Num pérfido aperfeiçoamento dessa
engrenagem, os dominadores colocam esses seres com sentimento de “dependência
externa a si mesmo” para simples sobrevida.
Exatamente como disse o grande poeta,
compositor e /músico Raul Seixas:
“Um
grandessíssimo idiota / saber que é humano/ ridículo, limitado / que só usa dez
por cento / de sua cabeça animal/ ...Com a boca escancarada / cheia de dentes /
esperando a morte chegar...”
Mas a força de cada um é “interior” e não “exterior” ao Ser, quando ele se “descobre”.
É esta a meta do HUMANITAS. Através
do “livre pensar”, descobrir que a
Força da vida está na própria vida!
Está na sua possibilidade de caminhar e ir
em frente pelo seu próprio esforço pessoal, sem se “vender” a apologias que no
fundo querem apenas “comprar o seu pensar”. Respeitando o próximo também como
ser humano, que tem direito às suas próprias conquistas.
Se chegássemos num mundo assim, os ódios
não teriam razão de ser, a somatória de ideais comuns seria mais alcançável, e
a paz seria um atributo natural das relações. O bem estar do mundo é o bem
estar de cada um.
“Todo
Ser Humano tem 4 dons: autoconhecimento; consciência; vontade independente;
imaginação criativa. Isso nos dá a liberdade humana decisiva – o Poder de
Escolher, Responder, Mudar.” (Stephen R. Covey).
É um orgulho saber que o HUMANITAS é
um veículo em direção a essa liberdade humana de “Ser”.
Orgulhosos de nosso sexto ano vitorioso,
cujos resultados já atingem o território nacional e internacional, queremos nos
“somar” aos leitores, para que a temática se expanda como um grito de
libertação e de direito à vida plena.
Sim, não queremos “sobrevida”, sustentada
por esmolas dos “donos do mundo”.
Somos mais, queremos todos juntos, “viver”
de maneira ampla, com soluções resultantes da criatividade humana. No uso de
nossas próprias forças, livres seremos.
Eis o “ideal” do HUMANITAS e
o convidamos, caro leitor, a nele se unir.
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