FUTEBOL NO AR
O
Brasil respira futebol! Futebol está no ar! A ligação do brasileiro com esse
esporte é direta. Se o futebol nasceu na Inglaterra, foi em terras bem
brasileiras onde ele se tornou a mais pura expressão da arte! Onde se impregnou
no cotidiano das pessoas. Hoje, a coisa mais difícil é vê-las deixar de
conversar sobre seus times de coração, seus clubes, os jogadores e os gols
marcados e não marcados.
Existem
muitos esportes no mundo, mas o brasileiro se identifica mais com o futebol. O
futebol tem um algo a mais dentro da alma do povo brasileiro, desde que aqui
aportou pelas mãos de Charles Willian
Miller. O ângulo social e humanista é extenso, pois tem ligação com a
liberdade criativa que o futebol nos oferece para se exprimir como arte e por
ser um esporte de superação.
Ao
contrário dos outros esportes, o futebol é um esporte barato por excelência.
Uma bola pode ser feita até de uma velha meia, preenchida com papel de jornal
amassado. As traves podem ser marcadas por sandálias e tijolos ou mesmo pedras.
O
campo pode ser um pequeno beco, um descampado, a rua onde se mora, ao
contrário, por exemplo, do basquete e vôlei que necessitam de elementos como
espaços apropriados redes, aros e bolas específicas.
No
futebol não há mazela social que retire o brilho nos olhos das crianças de
todas as classes, cores e idades. Todos se rendem à emoção de tirar aquele
grito preso na garganta, muitas vezes representando o extravasar de todas as
frustrações e maus-tratos a que nosso povo é submetido há mais de 500 anos.
Qualquer pessoa
que chegar numa cidade brasileira onde não conheça ninguém pode ir a um campo
de várzea, e logo ao chegar alguém irá perguntar se
deseja jogar. Se aceitar, eis a receita para ganhar novos tantos amigos quanto
jogadores estiverem em campo.
Assim,
o futebol aproxima as pessoas e sentencia ao esquecimento, mesmo que
temporário, as diferenças existentes entre elas, quaisquer que sejam.
A
maioria do povo brasileiro (menos alguns imbecis e idiotas, mísera parte da
população) está em festa neste mês de junho de 2014.
Vamos
ter Copa do Mundo de Futebol no Brasil! Pela segunda vez vamos celebrar em
nosso país a paixão pelo esporte em ligação direta com a cultura que nos cerca!
E
vamos torcer pela nossa Seleção para que ela ganhe e não repita o fiasco de
1950!
*************************
REI PELÉ - MAGIA NEGRA DO FUTEBOL DO MUNDO
Texto de
Ismael López/El Norte - versão Patrícia Fook
Falar de Edson Arantes do
Nascimento, o Pelé,
é falar não somente do melhor jogador de futebol de todos os tempos, mas também
do maior esportista do século. Em qualquer parte do planeta Pelé é reconhecido
e venerado pelos amantes do futebol. Reis, príncipes, chefes de estado e até o
Papa, conhecem suas extraordinárias qualidades de esportista e ser humano. Pelé
não foi somente um jogador excepcional, para o povo brasileiro Pelé é um deus.
Em 1994 - 36 anos depois de aparecer frente aos olhos do mundo,
conquistando pelo Brasil a primeira de suas três Copas do Mundo, na Suécia em
1958 -, o "Rei" foi ratificado por todo o continente europeu como o
melhor jogador da história do futebol, título que antes já havia sido dada a
ele por toda a América.
Quase 20 anos antes, em 1973, Pelé havia recebido a indicação de
"Atleta do Século", o qual foi outorgado em Paris, superando outras
lendas do esporte como Juan Manuel Fangio e Mohammed Ali.
Ninguém foi como Pelé, ganhou três das quatro Copas do Mundo que
participou: Suécia (58), Chile (62) e no México em 70. A única que lhe faltou
foi a da Inglaterra em 1966, húngaros e portugueses tiraram o Brasil da Copa.
No total vestiu a camisa verde e amarela 111 vezes (92 em jogos
oficiais e 19 em partidas não oficiais), somando 95 gols, 77 deles em partidas
oficiais. Na sua carreira marcou 1.285 gols, em 1.321 partidas que jogou entre
o amador e profissional.
Com a equipe do coração, o Santos, de 1956 a 1974 também ganhou
todas: duas Copas Intercontinental de clubes, duas Libertadores, cinco Copas
Brasil, uma Taça de Prata e 10 Campeonatos Paulista. "O futebol é o mais
simples do mundo, só precisa jogar", afirmaria Pelé mais tarde, imortalizando
essa frase. Diz o ditado que um bom jogador não se faz, nasce, e Pelé é o
melhor exemplo que existe.
Sua carreira no futebol começou cedo. Depois de jogar alguns anos em
equipes amadoras, como Baquinho 7 de Setembro, foi descoberto pelo jogador
Waldemar de Britto com 11 anos, quando jogava numa equipe chamada Ameriquinha.
Brito convidou-o para formar parte da equipe que estava organizando, o Clube
Atlético de Bauru. Em 1956, quando tinha 15 anos o levou para o Santos.
Quando chegou ao clube santista com o garoto, Waldemar de Brito disse:
"Esse menino vai ser o melhor jogador de futebol do mundo". Previsão
que logo começaria a se tornar realidade. No dia 7 de setembro do mesmo ano
faria seu primeiro "show" quando entrou na partida e marcou o sexto
gol da vitoria de 7 x 1 do Santos sobre o Corinthians, de Santo André.
Depois, na primeira partida do torneio regular marcou 4 gols. Na
campanha seguinte foi titular e se transformou no maior artilheiro do
campeonato Paulista. No dia 7 de julho de 1957 estrearia na seleção brasileira,
frente à da Argentina. Os argentinos ganharam de 2 x 1, mas Pelé marcou o gol
brasileiro. No mundial da Suécia, em 1958, com apenas 17 anos, transformou-se
no jogador mais jovem a ganhar uma Copa do Mundo. Marcou dois gols na grande final
contra os donos da casa, que os brasileiros derrotaram por 5x2. Foi assim que
começou a lenda que cresceria até se transformar em Pelé, o Rei do futebol e o
atleta do século.
Números -
Onze vezes artilheiro do campeonato paulista, sendo 9 vezes seguidas; 3
campeonatos mundiais pela seleção (58, 62 e 70); 2 campeonatos interclubes pelo
Santos (58 e 62); 1.284 gols na carreira; Fez o milésimo gol com 29 anos; 96
gols pela seleção brasileira; 8 gols em um jogo pelo paulistão contra o
Botafogo em 1964; 58 gols em um único campeonato paulista em 1958; Mais jovem
campeão mundial com 17 anos; Qualidades -
possuía um excelente arranque e velocidade incrível; chutava com as duas
pernas, não importando a distância; pensava muito rápido e visão de jogo
apuradíssima; driblava sempre em progressão do gol; era capaz de jogadas
geniais numa fração de segundos; cabeceava muito bem, apesar de seus 1,72m,
tinha uma impulsão excelente; não importava quantos os marcavam, ele conseguia
passar na maioria das vezes; resistência física, Pelé poucas vezes se machucou;
ele e, sempre se manteve no topo; e soube quando parar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário