Editorial publicado no jornal HUMANITAS nº 20 – Março/2014
Este mês de março de 2014 é um
mês atípico e precioso. Tudo porque nesse período, além do Carnaval estaremos a
homenagear as mulheres e as cidades do Recife e de Olinda. O Carnaval alcança
as ruas com o Galo da Madrugada no dia 1º de março, no dia 8 estaremos
abraçados com todas as mulheres do mundo, e no dia 12 cantaremos em prosa e
verso as cidades de Olinda e do Recife, que fazem 479 e 477 anos,
respectivamente.
O Recife, capital de Pernambuco, tem em si o poder da criatividade e da aventura. Tanto no plano do desbravamento do espaço como no de produção intelectual. Olinda, cantada em prosa e verso por tantos bardos, foi a primeira cidade pernambucana de grande relevo. Nela Bento Teixeira lançou a sua Prosopopeia, no Século XVI, poema épico em homenagem ao capitão governador de Pernambuco, Jorge de Albuquerque Coelho. Também nesse poema, a cidade do Recife recebe sua primeira apresentação: “Um porto tão quieto e tão seguro / Que para as curvas naus serve de muro”.
Agora, um lembrete: todos os dias são dias de todas as mulheres. Não podemos ficar restritos a uma data. Isso é apologia capitalista para vender presentes e encher os shoppings centers. As mulheres merecem ser lembradas e homenageadas durante todos os 365 dias do ano, durante todas as 24 horas do dia, a cada minuto e segundo de nossas vidas. Sejam elas as mais humildes, chiques, batalhadoras, mães, empresárias, trabalhadoras, donas de casa, mulheres que são companheiras, amantes e amigas de seus companheiros, tanto que fazem as 24 horas do dia tornarem-se preciosas ao darem objetivo ao sentido da vida. As mulheres movem o mundo.
Mas o principal mesmo é que no inicio deste março a cidade está em festa total. Curtindo o Galo da Madrugada! Curtindo o Carnaval de rua! O frevo! O maracatu! Os Caboclinhos! Desde o fim de 2013 que os pernambucanos estão a se preparar para o reinado de Momo. A folia está presente na alma do recifense e do olindense, como se as vidas de todos dependessem dessa louca algazarra que começa oficialmente no sábado, 1º de março, com o desfile do maior bloco carnavalesco do mundo, o Galo da Madrugada, e acaba (ah, quando acaba!..) na quarta-feira de Cinzas, quando os mais diversos blocos denominados Bacalhau na Vara ainda levam milhares de foliões às ruas para um último adeus à dionisíaca festa, ao frevo, aos amores fugazes e aos sonhos passageiros nascidos em três dias.
O Recife, capital de Pernambuco, tem em si o poder da criatividade e da aventura. Tanto no plano do desbravamento do espaço como no de produção intelectual. Olinda, cantada em prosa e verso por tantos bardos, foi a primeira cidade pernambucana de grande relevo. Nela Bento Teixeira lançou a sua Prosopopeia, no Século XVI, poema épico em homenagem ao capitão governador de Pernambuco, Jorge de Albuquerque Coelho. Também nesse poema, a cidade do Recife recebe sua primeira apresentação: “Um porto tão quieto e tão seguro / Que para as curvas naus serve de muro”.
Agora, um lembrete: todos os dias são dias de todas as mulheres. Não podemos ficar restritos a uma data. Isso é apologia capitalista para vender presentes e encher os shoppings centers. As mulheres merecem ser lembradas e homenageadas durante todos os 365 dias do ano, durante todas as 24 horas do dia, a cada minuto e segundo de nossas vidas. Sejam elas as mais humildes, chiques, batalhadoras, mães, empresárias, trabalhadoras, donas de casa, mulheres que são companheiras, amantes e amigas de seus companheiros, tanto que fazem as 24 horas do dia tornarem-se preciosas ao darem objetivo ao sentido da vida. As mulheres movem o mundo.
Mas o principal mesmo é que no inicio deste março a cidade está em festa total. Curtindo o Galo da Madrugada! Curtindo o Carnaval de rua! O frevo! O maracatu! Os Caboclinhos! Desde o fim de 2013 que os pernambucanos estão a se preparar para o reinado de Momo. A folia está presente na alma do recifense e do olindense, como se as vidas de todos dependessem dessa louca algazarra que começa oficialmente no sábado, 1º de março, com o desfile do maior bloco carnavalesco do mundo, o Galo da Madrugada, e acaba (ah, quando acaba!..) na quarta-feira de Cinzas, quando os mais diversos blocos denominados Bacalhau na Vara ainda levam milhares de foliões às ruas para um último adeus à dionisíaca festa, ao frevo, aos amores fugazes e aos sonhos passageiros nascidos em três dias.
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