O HUMANITAS
e o seu ideal humano
Ana Maria
Leandro colaboradora do Humanitas é escritora e jornalista. Atua em Belo
Horizonte/MG
Comemora-se neste
mês de Agosto, de muitos ventos e com muito “gosto”, os cinco anos do
nascimento desta mídia humana. Humana porque é feita de mãos e mentes humanas e
ideais libertadores, que se juntam e escrevem, mesmo distantes uns dos outros,
sobre o ideal comum da supremacia do Ser!
Sim, não nasceu o
Humanitas para apresentar “furos de notícias sensacionalistas”. O Humanitas
sabe que o que há de essencial no universo é o ser humano e para alcançar sua
supremacia, ele precisa se libertar do medo. Se a espécie humana não atingiu
seu ápice, é porque ainda nos permitimos atar-nos às correntes criadas para nos
aprisionar.
Através de
conteúdos conscientes das diferenças humanas, o Humanitas procura
refletir junto com o leitor o direito fundamental de viver pela sua própria
importância. E de usufruir desta vida sem alienações, num livre pensar, sem
medos impostos pelas civilizações e culturas alienantes.
O medo é
paralisante do “pensar”. Sob a égide do medo o indivíduo passa a se julgar
prisioneiro de crenças várias, muitas vezes levando ao cúmulo da autodestruição
do Ser, por outro mundo que se considera possa ser melhor, assimiladas em
versões surgidas nos interesses vários de sustentação de classes dominantes.
Sim, o dominado é
um prisioneiro de seu dominador. Uma prisão treinada, sedimentada em milênios,
para o cerceamento do “pensar”, ou condicionante de um pensamento dirigido.
Alinhada à sua concepção
de libertação humana, essa mídia propõe uma visão humanística de valorização da
pessoa.
Todos somos
importantes, quando nos livramos da obsessão de que “o outro possa ser melhor”.
Nesta sintonia de
autodesamor com insuficiência de coragem, as pessoas muitas vezes passam a vida
se destruindo, julgando-se vítimas de uma engrenagem da qual não se veem
capazes de se libertar.
Num pérfido
aperfeiçoamento dessa engrenagem, os dominadores colocam esses seres com
sentimento de “dependência externa a si mesmo” para simples sobrevida,
sentindo-se como disse o grande poeta/músico Raul Seixas: “Um grandessíssimo idiota / saber que é humano/ ridículo, limitado /
que só usa dez por cento / de sua cabeça animal/ ... Com a boca escancarada / cheia
de dentes / esperando a morte chegar...” Mas a força de cada um é “interior”
e não “exterior” ao Ser, quando ele se “descobre”.
É esta a meta do Humanitas.
Através do “livre pensar”, descobrir que a Força da vida está na própria vida!
Está na sua possibilidade
de caminhar e ir em frente pelo seu próprio esforço, sem se “vender” a
apologias que no fundo querem apenas “comprar o seu pensar”.
Respeitando o
próximo também como ser humano, que tem direito às suas próprias conquistas.
Se chegássemos
num mundo assim, os ódios não teriam razão de ser, a somatória de ideais comuns
seria mais alcançável, e a paz seria um atributo natural das relações.
O bem estar do
mundo é o bem estar de cada um. “Todo Ser
Humano tem quatro dons: autoconhecimento; consciência; vontade independente;
imaginação criativa. Isso nos dá a liberdade humana decisiva – o Poder de
Escolher, Responder, Mudar” (Stephen R. Covey).
É um orgulho
saber que o Humanitas é um veículo em direção a essa liberdade humana de
Ser.
Orgulhosos de nosso
quinquênio vitorioso, cujos resultados já atingem o território nacional e o internacional, queremos nos somar aos
leitores, para que a temática se expanda como um grito de libertação e de
direito à vida plena.
Sim, não queremos
“sobrevida”, sustentados por esmolas dos “donos do mundo”. Somos mais, queremos
todos juntos, viver de maneira ampla, com soluções resultantes da criatividade
humana. No uso de nossas próprias forças, livres seremos.
Eis o ideal do Humanitas e o convidamos, caro leitor, a nele se
unir.