As duas cidades libertárias ficam mais
idosas
Especial do HUMANITAS
Uma
metrópole histórica, moderna, líquida e vanguardista. Assim é a cidade do
Recife, capital do estado de Pernambuco, que neste 12 de março de 2019,
completa 482 anos.
Construída em cima do mangue e cortada pelos mais diversos
rios, cujos principais o Capibaribe e Beberibe, juntam-se por trás do Palácio
do Governo, criando o delta para o Oceano Atlântico, a cidade do Recife é
famosa por suas pontes, pelas suas lendas urbanas, pela sua história de lutas
libertárias, pelas inúmeras igrejas, pelos seus clubes carnavalescos, pelas
lindas mulheres e belas praias.
É no Recife que em todo sábado de carnaval sai às ruas o
maior bloco carnavalesco do mundo: o Galo
da Madrugada. É no Recife que acontece a Noite dos Tambores Silenciosos, cerimônia de sincretismo religioso realizada
em pleno carnaval do Recife, na noite de segunda-feira, no Pátio do Terço.
O natural da cidade possui natureza revolucionária. Briga
pelos seus direitos e é dono de uma natureza crítica, e, ainda que sejam
desconfiados, são amistosos com os forasteiros. O recifense tem orgulho de sua
cidade, pois para ele é no Recife que existe o maior e o melhor sonho do mundo.
Já Olinda - denominada também de Marin dos Caetés - é
Patrimônio Histórico da Humanidade, e completa neste 2019, na mesma data, 484
anos.
Olinda é uma cidade boêmia. O olindense é cool e odeia pretensão. Dona de um
casario colorido, a cidade abriga artistas, como Alceu Valença e, no carnaval,
bonecos gigantes saem às ruas homenageando as mais diversas personalidades
brasileiras, seguidos por clubes como Elefante, Pitombeira dos Quatro Cantos e
outros.
Recife e Olinda são duas cidades guerreiras. O seu povo valoriza suas
conquistas, defende suas bandeiras ainda que ambas possuam as mais diversas
cores e contrastes. O Humanitas deseja para essas duas cidades um feliz
aniversário e que seus habitantes não abdiquem da luta contra a tirania, a
opressão e a intolerância.
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