EDITORIAL
Maioridade penal
A
ideia principal da Grande Mídia e do
nosso retrógrado Congresso Nacional no que concerne à questão da maioridade
penal é simplesmente afastar da sociedade a parcela menos aquinhoada da
população. Pretende também com isso fortalecer a indústria da segurança privada
em condomínios, shoppings e colocar como alvo preferencial do sistema penal os
jovens negros, moradores de periferias e favelas. Chamamos isso de processo de
excludência social.
Tais grupos da mídia e
determinados parlamentares são defensores de apenas um lado. O lado dos ricos e
dos poderosos. Estão orientados radicalmente para aprovar essa lógica punitiva.
A lógica deles.
Tem-se de levar em conta que
diminuir a maioridade penal é algo que exige profunda reflexão. A verdade é que
a Grande Mídia brasileira está banalizando o tema em vez de criar debates
reflexivos sobre o mesmo.
A sociedade burguesa influenciada por seus parlamentares retrógrados e
por uma imprensa que tem lado para defender clama enlouquecida pela redução da
maioridade penal. O cérebro dessa massa burguesa midiota é menor do que uma
ervilha, mas se tal fato acontecer e se a lei for aprovada, irá descobrir
tardiamente que a criminalidade continuará existindo, e então... Depois disso,
a nova campanha será de reduzir para 14 ou 10 anos.
Tal fato se acontecer na sociedade brasileira vai provocar algo muito
mais complexo. Nosso quadro carcerário não
mostra números otimistas, porque o Estado não se volta para o trabalho
de ressocialização dos detentos.
Hoje o Brasil concentra a 4ª maior população carcerária do mundo com
mais de 500 mil presos, fato que tenderá a crescer se a proposta de maioridade
penal for aprovada. Então, o que chamamos de escola do crime (interior dos
presídios) irá diplomar jovens e torná-los ainda mais perigosos.
As causas da violência e da desigualdade social não se resolverão com a
adoção de leis penais severas, assinala
o colaborador Pedro Rodrigues Arcanjo em texto de sua autoria neste Humanitas. O adolescente marginalizado não surge ao acaso. Ele é fruto de um
estado de injustiça social que gera e agrava a pobreza em que sobrevive grande
parte da população.
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Decadência moral, econômica e social dos
EUA
Anne Christine Mendes – Olinda/PE -
Especial para o Humanitas
O
comunicador estadunidense Alex
Jones comentou pela internet em The Alex Jones
Channel matéria de autoria de Michael Snyder do blog The
Economic Collapse que reúne dados e links demonstrando que os EUA
são o número 1 do mundo em coisas ruins, quebrando o falso paradigma dos que
acreditam que a vida no Primeiro Mundo é uma maravilha, e que ser americano é
ser moralmente superior ao brasileiro.
Temos de admitir, porém, que a cultura, a história e os valores morais
estabelecidos pelos fundadores daquele país ultrapassam em muito tudo que já
conseguimos aqui no Brasil. Mas o americano médio de hoje ignora tudo o que
seus antepassados conquistaram com sangue e suor.
O blog mostra 20 itens negativos nos quais os EUA lideram. Alguns devem
ser considerados somente quando comparados entre países industrializados, sem
mencionar os mais de 20% de desemprego da mão de obra americana.
Nem que quase 50 milhões de americanos vivem atualmente à base de Food Stamps, a bolsa-família do país.
Os Estados Unidos foram desindustrializados pela Nova Ordem Mundial.
Sua população não produz mais nada que combine qualidade e quantidade
relevantes
A dinâmica da economia daquele país depende, em sua maior parte, do
dinheiro virtual que é emitido pelo FED. Por isso, a maioria dos americanos é
preguiçosa, imoral, consumista e decadente.
O déficit comercial dos EUA com outros países é negativo para os
americanos desde 1976, porque eles não produzem como antigamente.
Ou seja, eles compram do exterior mais do que vendem. Até o dia em que
o milagre da multiplicação dos dólares do FED terminar.
Aí eles despertarão para a realidade: de que riqueza que contribui com
o crescimento de um país tem de ser conquistada com trabalho, e não através de
mágica.
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