terça-feira, 26 de julho de 2016

HUMANITAS Nº 50- AGOSTO 2016 - EDIÇÃO DE ANIVERSÁRIO – PÁGINA 2

EDITORIAL
 Vida longa para o HUMANITAS

Neste mês de agosto estamos vivenciando mais um aniversário deste Humanitas, o jornal dos livres pensadores.
Esta edição de número 50 marca uma extensa gama de ideias e ideais proclamados durante quatro anos em benefício da cultura e da raça humana.
Do Recife para o Brasil e para o Mundo, o Humanitas defende com denodo a verdade histórica, sempre em contato direto com o ideal humanista que tem o homem como centro de todas as coisas e acima de deuses e de superstições.
Todos os colaboradores desta publicação são responsáveis pela concretização de mais um ano de existência deste jornal.
A eles, os nossos parabéns. A eles, o pedido maior para que continuem a postos sempre em defesa da humanidade.
Eis aqui nosso apreço para Antônio Carlos Gomes (SP), Ana Maria Leandro (MG), Perimar Moura (BA), Manfred Grellmann (PE), Francisco de Assis Coelho (PE), Jacqueline Ventapane (RJ), Cristina Obredor (RJ), Ivani Medina (RJ), Rod Brito (RJ), Juarez Pedrossiano Goitá (CE), Sarita Cordeiro (BA), Pedro Rodrigues Arcanjo (PE), Gilberto Nogueira (BA), Araken Vaz Galvão (BA), Thomas de Toledo (SP), Carmén Vázquez (Espanha/Portugal) e outros colaboradores.
Uns ajudando financeiramente. Outros ajudando na editoração e distribuição. Mas todos eles irmanados na certeza de que estão a seguir o rumo da verdade neste caótico início de século.
Neste mês em que completa quatro anos, o Humanitas reconhece que a solidez de princípios e a defesa da verdade histórica devem sempre vir em primeiro lugar, de forma tal, que possam desmascarar as mentiras das mídias empresariais e religiosas que tentam dominar as consciências, o País e o Mundo.
Seremos sempre contrários a todos os que exploram o homem através da mentira religiosa e do poder político.
Os que fazem isso apenas pretendem dominar e atrasar o desenvolvimento do homem como o próprio autor dos seus dias e de suas histórias no mundo.
Vida longa para o Humanitas!
..........................................
UMA CARTA DE PARABÉNS BASTANTE ESPECIAL

Prezado humanista Rafael Rocha:

Devo ao amigo comum Wladimir Gomide a satisfação de ter te conhecido, pelo menos te ter conhecido por leitura mútua de textos e troca de correspondência, porque o momento de nos encontrarmos infelizmente ainda não chegou.
E esta constatação leva-me a declaração que Pablo Neruda fez ao se despedir de Thiago de Mello, quando este teve que abandonar seu exílio no Chile: Lejos, mas no separados, distante, pero infinitamente cerca, o que, no nosso caso, criaria uma contradição, pois não estamos nos separando, mas aprofundando nosso contato.
Milagre das letras ou da literatura se quiseres ser suficientemente tolerante para com este escrevinhador que ora se dirige a ti.
Referia-me a Wladimir Gomide, que fez a aproximação entre nós; gesto nobre que, talvez, tenha resultado em um equívoco, já que eu, como escrevinhador, sou ligado mais à ficção, com particular ênfase para com os textos longos ou de períodos mais longos ainda – coisa que, diga-se de passagem, está em desuso.
Mas eu, do alto do orgulhoso pedestal que quase 80 anos de vida ergueram para mim, teimo em postar-me (mais orgulhoso ainda), sem omitir, porém algo que escrevi quando morava no Peru – sem saber que seria a confissão básica de minha vida - consubstanciada na sentença: Vês, digo coisas que não creio e creio em coisas que não digo.
Prezado Rocha, e ao evocar teu nome, algo sou obrigado a te dizer, pois me vem à mente outra sentença, esta basilar, de um cantador do Ceará, o cego Aderaldo, em seu embate com Zé Pretinho do Tucum, o que (na voz do segundo) diz: (...) Sou bravo como um leão/ Sou forte como uma penedo/ é um dia, é um dedo, é um dado/ É dado, é um dia, é um dedo.
E eu, como se estivesse fazendo a segunda voz (e sabendo que com a viola na mão, frente a ti, iria perder o desafio), lembro-te (se fosse o caso) que penedo é o mesmo que rocha – teu sobrenome –, material com que são cinzelados os homens de tua têmpera, com teu caráter, com teu conhecimento.
Com esta frágil metáfora, desejo expressar a alegria de ter te conhecido e da honra de julgar-me teu amigo. E, desta forma, parabenizar-te pela criação do Humanitas e pelo seu 4º aniversário. Araken Vaz Galvão – escritor - Valença/BA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário