sexta-feira, 30 de junho de 2017

HUMANITAS Nº 61 – JULHO DE 2017 – PÁGINA TRÈS



REFÚGIO POÉTICO
Poeta do Mês
Tristan Corbière - chamado Édouard-Joachim Corbière - foi um poeta francês que nasceu em 18 de julho de 1845 na localidade francesa Morlaix (Finiterre) e faleceu no dia 1 de março de 1875 em Morlaix. Foi considerado pelo poeta Verlaine um dos mestres do Simbolismo francês. Teve apenas uma obra publicada, Les amours jaunes, em 1873, livro de poemas em que o lirismo descritivo se une a originais traços presididos pelo sarcasmo, crítica irônica e espírito de rebelião. Sua poética é considerada precursora do Surrealismo. 
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QUANDO FORES VELHA William Butler Yeats 
Irlanda (1865)/Menton, França (1939) 

Quando já fores velha, e grisalha, e com sono,
pega este livro: junto ao fogo, a cabecear, 
lê com calma; e com os olhos de profundas sombras
sonha, sonha com o teu antigo e suave olhar. 

Muitos amaram-te horas de alegria e graça,
com amor sincero ou falso amaram-te a beleza;
só um, amando-te a alma peregrina em ti,
de teu rosto a mudar amou cada tristeza.

E curvando-te junto à grade incandescente,
murmura com amargura como o amor fugiu
e caminhou montanha acima, a subir sempre,
e o rosto em multidão de estrelas encobriu.

CANTOCHÃO 
Rafael Rocha – Recife/PE
 Do livro “Poemas Escolhidos” 

Estou a te olhar
não sendo olhado. 
Estou a te amar
não sendo amado.
 Estou a te sentir
 não sendo sentido.
 Estou a te encantar
 não sendo encantado. 

Meu amor está vivo
em teus outros amores.
Beijarei teu rosto lindo
como a beijar as flores.
Sou um sonho atrevido
amaciando tua dor
até escutar comovido:
- Eu te amo! És meu amor!
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CARTAS DOS LEITORES 
Lendo o HUMANITAS fico a pensar: será o novo Typhis Pernambucano em roupagem de século XXI? Parece uma reencarnação! Luiza Carmelita de Carvalho – Recife/PE
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Pérola rara o HUMANITAS! Maria Lígia de Almeida – Santos/SP
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Após terminar cada leitura deste jornal sinto o quanto faz bem descobrir as mentiras impostas pelos religiosos.  Marina Cintra – Olinda/PE
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Algum articulista poderia escrever algo sobre o que ocorreu de verdade na Guerra do Paraguai? Pedro Ricardo da Silva – Porto Alegre/RS

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