quarta-feira, 30 de maio de 2018

HUMANITAS Nº 72 – JUNHO DE 2018 –PÁGINA 5

Brasil foi pela primeira vez campeão

mundial de futebol em 29 de junho de 1958
Especial do HUMANITAS

Há 60 anos, no dia 29 de junho de 1958, a Seleção Brasileira de futebol tornou-se campeã mundial pela primeira vez. Na Copa do Mundo da Suécia, o Brasil derrotou os donos da casa no histórico Estádio Rasunda, em Estocolmo.
Os suecos saíram na frente com Liedholm aos quatro minutos. Mas Vavá marcou logo dois gols e colocou a Seleção em vantagem.
No segundo tempo, Pelé marcou aos dez minutos e Zagalo aos 23. Simonsson diminuiu a diferença para os donos da casa. Mas Pelé fechou o placar: 5 a 2 na final do Mundial.
Para chegar à decisão, foram quatro vitórias e um empate. O Brasil derrotou a Áustria por 3 a 0 na estreia.
No segundo jogo, empate sem gols com a Inglaterra. Na terceira rodada da fase inicial, vitória de 2 a 0 sobre a União Soviética.
Nas quartas de final, a Seleção derrotou o País de Gales por 1 a 0. Na semifinal, a seleção derrotada foi a França: 5 a 2 no placar.
Neste ano de 2018, o futebol brasileiro como cultura humana do povo, ainda que para muitos seja considerado como uma forma de alienação mental, volta a disputar nova Copa do Mundo de Futebol. Dessa feita, o evento acontece na Rússia neste mês de junho.
Entre as curiosidades da Copa do Mundo de 1958 vemos que o Selecionado brasileiro tornou-se o primeiro a ganhar uma Copa fora do seu continente e de seu país. 
Também foi a única vez que todas as seleções da Grã-Bretanha participaram do evento: Irlanda do Norte, País de Gales, Escócia e Inglaterra.
O jogador Just Fontaine, da França, foi o maior artilheiro do torneio e da história das Copas do Mundo até hoje.
Outra curiosidade: ele usava a camisa 13, mesmo número de gols que marcou. O vice-artilheiro foi Pelé com seis gols.
Como a partida final iria ser contra a Suécia, que usava camisa amarela e era o anfitrião, a Seleção brasileira teve que usar camisas azuis, que foram compradas às pressas para poder jogar a final.
Bellini, capitão da Seleção brasileira, elevou o troféu da Copa para o alto a pedido dos fotógrafos que estavam no local. Este gesto seria repetido para sempre por todos os futuros capitães das seleções campeãs do mundo.
Desde a goleada histórica de 7 x 1 frente à Seleção da Alemanha, no ano de 2014, quando perdeu mais uma Copa em casa (a outra vez foi em 1950), a Seleção brasileira pretende realizar um voo mais promissor neste 2018. Os torcedores esperam por esse sucesso.
  Ainda que não sejamos favoritos absolutos, somos respeitados como potência futebolística em todo o mundo, pois a hegemonia ainda é nossa com cinco Copas contra quatro da Alemanha, quatro da Itália, duas da Argentina, duas do Uruguai, e uma da Inglaterra, França e Espanha.

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