terça-feira, 25 de agosto de 2015

JORNAL HUMANITAS Nº 39 – EDIÇÃO DE SETEMBRO DE 2015 –PÁGINA 3

CARTAS DOS LEITORES

Meus mais sinceros parabéns por mais um ano de vida Humanitas. Serena Borges – Olinda/PE
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Espetaculares as matérias publicadas. Parabéns! Nilson de Morais – Recife/PE
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O Humanitas é um jornal pernambucano que tenta manter vivos os debates necessários e também a necessidade de divergências. Cláudio Antonio Ribeiro – Curitiba/PR
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Parabéns ao Humanitas e aos colaboradores. Que continuem a nos presentear com os excelentes textos e poemas. Ana Luiza Jorge Gomes – Guarujá/SP
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Trazendo conhecimentos novos aos leitores o Humanitas faz seu papel de propagar a verdade. Parabéns por mais um ano de existência. Goretti Assunção – Olinda/PE
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Parabéns, Humanitas! Maria do Carmo Silva – Santos/SP
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Parabéns! Carlos Lima Nogueira – Recife/PE
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Uma publicação especial que traz novos rumos ao jornalismo cultural e humanístico. Carlos José de Oliveira – Olinda/PE
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Un ami m'a envoie toujours l'Humanitas du Portugal. Je adore ce bulletin. Félicitations pour un anniversaire. Jean-Baptiste de Leroux Didier – Paris/França
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REFÚGIO POÉTICO

O bardo
Antonio Carlos Gomes
 Guarujá/SP

Poeta não cria
Recorda
Recorda a vida
Do mundo ancestral
Descobre sua dança...
Ritmo...
Poesia...
Poeta canta a terra
Em cada verso
De amor
De guerra.
Poeta é o bardo
Que canta a memória
Da humanidade
Tentando viver.
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GUERREIROS DA VERDADE
Rafael Rocha – Do livro “Poemas Escolhidos”

Acalme-se o tempo! Estamos vivos!
Apesar dos imbecis que nos cercam!
Apesar dos alienados que nos insultam!
Apesar da idade negra querendo retornar!
Acalme-se o tempo! Estamos vivos!
Estamos aptos para a luta!

Agora é que podemos cantar Vandré em voz alta
Afiando as palavras no dedilhar dos versos.
E para não dizer que não falei das flores
Acalmemos o tempo porque a vida permanece.

Apesar dos alienados e das mídias e dos religiosos
Acalme-se o tempo! Estamos mais vivos do que nunca
E dessa vez não irão roubar nossos sapatos!
Dessa vez não irão invadir nossas casas!
Dessa vez não irão catequizar nossos filhos!

Temos força e voz para gritar por nossas vidas
E temos as armas da verdade contra a ignomínia!
Calem-se os sinos das igrejas!
Calem-se os fundamentalistas!
Calem-se os alienados e retardados da política!
Os guerreiros da verdade estão nas ruas!
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Rafael Rocha nasceu no ano de 1949 no Recife/PE onde ainda hoje está radicado. É jornalista, poeta e escritor. Em sua trajetória intelectual foi premiado duas vezes pela Academia Pernambucana de Letras (APL). A primeira vez, no ano de 1988, com o prêmio Leda Carvalho, de ficção, pelo seu livro de contos O Espelho da Alma Janela. A segunda vez, no ano de 2011, recebeu Menção Honrosa, também da Academia Pernambucana de Letras, prêmio Vânia Souto Carvalho, pelo seu romance Olhos Abertos para a Morte. Antes, no ano de 1986 recebeu Menção Honrosa da Academia de Letras e Artes de Araguari/MG, pelo seu conto Grãos de Terra Sobre. Tem seis livros publicados, Meio a Meio (poesias, 1979 - esgotado), A Última Dama da Noite (romance, 2002 - esgotado), O Espelho da Alma Janela (contos, 2009 - esgotado), Marcos do Tempo (poesias, 2010), Olhos Abertos para a Morte (romance, 2012) e Poetas da Idade Urbana (poesias, 2013, em parceria com os poetas Genésio Linhares e Valdeci Ferraz).

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