segunda-feira, 29 de maio de 2017

HUMANITAS – Nº 60 – JUNHO DE 2017 – PÁGINA OITO

OS POEMAS DE AMOR DE UM CHILENO E A BELEZA DE UMA MUSA DO CINEMA
(Texto de Rafael Rocha)

Algumas pessoas apregoam que é fácil escrever. Basta começar com uma letra maiúscula, colocar ideias no meio e terminar com um ponto final. Só que a maioria das pessoas não tem noção de suas ideias e muito menos de como é ser poeta.
Tal como foi o chileno Pablo Neruda, prêmio Nobel de Literatura em 1971, que traz poesias escritas do tamanho de todos os seres humanos que possam se emocionar ao lê-las, como em “Vinte Poemas de Amor e uma Canção Desesperada”, livro lançado há 93 anos, no dia 15 de junho de 1924.
E Marilyn Monroe, musa do cinema ianque, nascida no dia 1º de junho de 1926, tornou-se um dos “sex symbols” mais populares da década de 1950, época emblemática em relação às atitudes envolvendo sexualidade.  Completaria 91 anos hoje se ainda fosse viva.
A mistura dos poemas de amor do grande Pablo Neruda com a imagem da bela Marilyn Monroe é um tributo deste HUMANITAS a tudo que a humanidade oferece como estimulante ao cérebro humano (a poesia) e como colírio aos olhos (a beleza de uma mulher).
Pablo Neruda, seus “20 Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada”, e Marilyn Monroe são os dois seres humanos que ganharam vida e espaço dentro deste mês chamado junho.
Trinta dias dedicados à deusa “Juno”, a Grande Mãe. Na mitologia romana, Juno” é a rainha dos deuses, sendo representada pelo pavão, sua ave favorita. Sua equivalente na mitologia grega é “Hera”.
Pablo Neruda cantava em versos a vida e o amor, como neste trecho do “Poema 20”: “Porque em noites como esta eu a tive nos meus braços / minha alma se exaspera por havê-la perdido// Mesmo que seja esta a última dor que ela me causa / e estes sejam os últimos versos que lhe escrevo”. Ou neste trecho daCanção Desesperada”: “Aparece tua recordação dentro da noite em que estou/ O rio junta ao mar seu lamento obstinado / Abandonado como o impulso das auroras / É a hora de partir, oh abandonado!”
Marilyn Monroe possuía o dom de saber flertar com as pessoas e ironizar o mundo: “Se eu tivesse cumprido todas as regras, eu nunca teria chegado a lugar algum. A imperfeição é bela. A loucura é genial e é melhor ser absolutamente ridículo do que absolutamente chato. Mulheres comportadas raramente fazem história”.
Sem mais a explicar ou criar ou evoluir em textos, que os leitores olhem, leiam, julguem. Neruda tem livros para serem lidos. Marilyn tem filmes para serem vistos. E fazem parte da história humana.

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