Refúgio Poético
POETA DO MÊS
Ernesto Guevara de la Serna, conhecido como "Che"
Guevara, foi um guerrilheiro, escritor, político, jornalista e médico
argentino. Nasceu no dia 14 de junho de 1928, em Rosário, Argentina, e morreu
assassinado no dia 9 de outubro de 1967, em La Higuera, Bolívia. Em 1954, conheceu,
no México, Raúl Castro e logo depois o irmão Fidel Castro. Entrou para o grupo
revolucionário de Castro, que se instalou na região de Sierra Maestra, em 1957.
Pretendiam derrubar o governo do títere Fulgêncio Batista, que era apoiado
pelos Estados Unidos, e implantar o socialismo na ilha. Após a vitória dos
revolucionários, em 1959 e a implantação do socialismo em Cuba, “Che” Guevara
tornou-se membro do governo cubano de Fidel Castro, exercendo as funções de
embaixador, presidente do Banco Nacional e Ministro da Indústria. Em 1961,
“Che” visitou o Brasil e foi condecorado, pelo então presidente Jânio Quadros,
com a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul.
............................
Os não lembrados
Talis Andrade - Recife/PE
Não decoro nenhuma poesia
e li mil livros.
Não recordo nenhuma paisagem
e andei por mil cidades.
Não recordo nenhuma cena de filme
não solfejo nenhuma sofrível melodia
não guardo as feições de nenhum rosto.
Dei sumiço as lembranças
apaguei meu próprio rastro
para que não fique nenhum traço
nenhum traço
e li mil livros.
Não recordo nenhuma paisagem
e andei por mil cidades.
Não recordo nenhuma cena de filme
não solfejo nenhuma sofrível melodia
não guardo as feições de nenhum rosto.
Dei sumiço as lembranças
apaguei meu próprio rastro
para que não fique nenhum traço
nenhum traço
A minha tragédia
Florbela Espanca - Portugal
Tenho ódio à luz e raiva à claridade
do sol, alegre, quente, na subida.
Parece que a minh′alma é perseguida
por um carrasco cheio de maldade!
do sol, alegre, quente, na subida.
Parece que a minh′alma é perseguida
por um carrasco cheio de maldade!
Ó minha vã, inútil mocidade,
trazes-me embriagada, entontecida!...
Duns beijos que me deste noutra vida,
trago em meus lábios roxos, a saudade!...
trazes-me embriagada, entontecida!...
Duns beijos que me deste noutra vida,
trago em meus lábios roxos, a saudade!...
Eu não gosto do sol, eu tenho medo
que me leiam nos olhos o segredo
de não amar ninguém, de ser assim!
que me leiam nos olhos o segredo
de não amar ninguém, de ser assim!
Gosto da noite imensa, triste, preta,
como esta estranha e doida borboleta
que eu sinto sempre a voltejar em mim!
como esta estranha e doida borboleta
que eu sinto sempre a voltejar em mim!
.......................
CARTAS DOS LEITORES
Este jornal é um grande tributo à verdade. Marta Maria Lima de Sá – Olinda/PE
*****
O HUMANITAS é um jornal
muito especial. Iara Galdino – Fortaleza/CE
*****
Um pequeno grande jornal que mostra, como sempre, a luta do
pernambucano desde Frei Caneca – Osvaldo
Pereira Nunes – Olinda/PE
*****
Cultura total. Vale a pena ler o HUMANITAS. Márcia
Lanusca – Miami/EUA
*****
Bom demais este HUMANITAS.
Silvio Lyra das Neves – Lisboa/PT
Nenhum comentário:
Postar um comentário