quarta-feira, 1 de novembro de 2017

HUMANITAS EDIÇÃO Nº 65 – NOVEMBRO 2017 – PÁGINA 3

REFÚGIO POÉTICO – CARTAS DOS LEITORES – TESTE DE XADREZ

POETA DO MÊS

Sosígenes Costa - Poeta brasileiro, nascido em Belmonte/BA, a 11 de novembro de 1901. Faleceu no Rio de Janeiro/RJ, em 5 de novembro de 1968. Estreou na imprensa por volta de 1928, em Ilhéus/BA, como colaborador do jornal Diário da Tarde. No mesmo ano tornou-se membro da Academia dos Rebeldes, juntamente com Pinheiro Viegas, Jorge Amado, Edison Carneiro e Dias da Costa. Foi contemporâneo de poetas brasileiros como Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes, Henriqueta Lisboa e Cecília Meireles, trazendo algo muito seu à poesia da geração.
.....................................................
CARTAS DOS LEITORES

Ótimos artigos e ótimas poesias. Este jornal humanista de pequeno só tem o formato. Adoro lê-lo. Hortência Prado de Almeida – João Pessoa/PB
****
O HUMANITAS é ótimo! Sandra Regina – Campo Grande/MS
****
Gosto demais do Humanitas. Seja impresso ou aqui na internet sempre estarei a ler as matérias especiais deste jornal. Carlos Gonzaga de Albuquerque – São Paulo/SP
****
Parabéns ao jornalista Rafael Rocha bem como a todos os demais colaboradores por este magnífico trabalho chamado HUMANITAS.  Luiz Gondim de Albuquerque – Brasília/DF
****
O HUMANITAS nos proporciona o deleite pela leitura, através de seus temas sociais, poéticos, históricos e atuais. Maria Isabel Soares – Recife/PE
****
A coragem de ser faz o ser.  Quem não tem coragem de ser verdadeiro nem sequer deve existir. Adoro o HUMANITAS. Karla Spinelli de Oliveira Lima – Olinda/PE
****
Um jornal muito bem editado. Parabéns por mais um ano. Luiz Antônio Pereira – Rio de Janeiro/RJ
................................................................
Sonetilho de verão
Paulo Henriques Britto
Rio de Janeiro/RJ

Traído pelas palavras.
O mundo não tem conserto.
Meu coração se agonia.
Minha alma se escalavra.
Meu corpo não liga não.
A ideia resiste ao verso,
o verso recusa a rima,
a rima afronta a razão
e a razão desatina.
Desejo manda lembranças.

O poema não deu certo.
A vida não deu em nada.
Não há deus. Não há esperança.
Amanhã deve dar praia.
.........................................................................
Clube dos corações solitários
Ricardo Azevedo
São Paulo/SP

O clube dos corações solitários
Começa quando já deu meia-noite
No corpo de um passageiro da vida
Que busca um sonho no céu da viagem

O clube dos corações solitários
É longe e fica na próxima esquina
É doce como se fosse a esperança
Que vive com quem viaja sozinho

No clube dos corações solitários
É sócio quem possuir uma marca
Vermelha do lado esquerdo do peito
Na forma de um coração tatuado

Nenhum comentário:

Postar um comentário