REFÚGIO
POÉTICO – CARTAS DOS LEITORES – TESTE DE XADREZ
POETA DO MÊS
Sosígenes Costa - Poeta
brasileiro, nascido em Belmonte/BA, a 11 de novembro de 1901. Faleceu no Rio de
Janeiro/RJ, em 5 de novembro de 1968. Estreou na imprensa por volta de 1928, em
Ilhéus/BA, como colaborador do jornal Diário
da Tarde. No mesmo ano tornou-se membro da Academia dos Rebeldes,
juntamente com Pinheiro Viegas, Jorge Amado, Edison Carneiro e Dias da Costa.
Foi contemporâneo de poetas brasileiros como Carlos Drummond de Andrade, Murilo
Mendes, Henriqueta Lisboa e Cecília Meireles, trazendo algo muito seu à poesia
da geração.
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CARTAS DOS LEITORES
Ótimos artigos e ótimas poesias. Este jornal humanista de pequeno só
tem o formato. Adoro lê-lo. Hortência Prado de Almeida – João Pessoa/PB
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O HUMANITAS é ótimo! Sandra Regina – Campo Grande/MS
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Gosto demais do Humanitas. Seja impresso ou aqui na internet sempre
estarei a ler as matérias especiais deste jornal. Carlos Gonzaga de Albuquerque
– São Paulo/SP
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Parabéns ao jornalista Rafael Rocha bem como a todos os demais
colaboradores por este magnífico trabalho chamado HUMANITAS. Luiz Gondim de Albuquerque – Brasília/DF
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O HUMANITAS nos proporciona o deleite pela leitura, através de seus
temas sociais, poéticos, históricos e atuais. Maria Isabel Soares – Recife/PE
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A coragem de ser faz o ser. Quem
não tem coragem de ser verdadeiro nem sequer deve existir. Adoro o HUMANITAS.
Karla Spinelli de Oliveira Lima – Olinda/PE
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Um jornal muito bem editado. Parabéns por mais um ano. Luiz Antônio
Pereira – Rio de Janeiro/RJ
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Sonetilho de verão
Paulo Henriques Britto
Rio de Janeiro/RJ
Traído pelas palavras.
O mundo não tem conserto.
Meu coração se agonia.
Minha alma se escalavra.
Meu corpo não liga não.
A ideia resiste ao verso,
o verso recusa a rima,
a rima afronta a razão
e a razão desatina.
Desejo manda lembranças.
O mundo não tem conserto.
Meu coração se agonia.
Minha alma se escalavra.
Meu corpo não liga não.
A ideia resiste ao verso,
o verso recusa a rima,
a rima afronta a razão
e a razão desatina.
Desejo manda lembranças.
O poema não deu certo.
A vida não deu em nada.
Não há deus. Não há esperança.
Amanhã deve dar praia.
A vida não deu em nada.
Não há deus. Não há esperança.
Amanhã deve dar praia.
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Clube dos corações solitários
Ricardo Azevedo
São Paulo/SP
O clube dos corações solitários
Começa quando já deu meia-noite
No corpo de um passageiro da vida
Que busca um sonho no céu da viagem
Começa quando já deu meia-noite
No corpo de um passageiro da vida
Que busca um sonho no céu da viagem
O clube dos corações solitários
É longe e fica na próxima esquina
É doce como se fosse a esperança
Que vive com quem viaja sozinho
É longe e fica na próxima esquina
É doce como se fosse a esperança
Que vive com quem viaja sozinho
No
clube dos corações solitários
É sócio quem possuir uma marca
Vermelha do lado esquerdo do peito
Na forma de um coração tatuado
É sócio quem possuir uma marca
Vermelha do lado esquerdo do peito
Na forma de um coração tatuado
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