segunda-feira, 2 de setembro de 2019

HUMANITAS Nº 87 - SETEMBRO DE 2019 – PÁGINA 8

O inimitável surrealista Salvador Dali
Especial do Humanitas

Salvador Domingo Felipe Jacinto Dalí i Domènech foi um destacado artista plástico surrealista espanhol, que nasceu em Figueres, na Catalunha, Espanha, no dia 11 de maio de 1904. No ano de 1921, entrou para a Escola de Belas Artes de São Fernando, localizada na cidade de Madrid, mas, em 1926, foi expulso, por afirmar que ninguém era competente para avaliar a obra dele.
Conviveu com cineastas, artistas e escritores famosos como: Luiz Buñnuel, Rafael Alberti e Frederico Garcia Lorca, bem como com o pintor Pablo Picasso. Este influenciou bastante a produção artística de Dalí. No ano de 1929, começou a fazer parte do surrealismo.
O período de maior produção artística de Dalí ocorreu na década de 1930, quando o artista representava imagens do cotidiano de uma nova e surpreendente. As cores vivas, a luminosidade e o brilho também marcaram o seu estilo artístico. Nesse período também foi bastante influenciado pelas obras do psicanalista Sigmund Freud. 
No ano de 1934, Dalí casou-se com uma imigrante russa chamada Elena Ivanovna Diakonova, conhecida como Gala, ex-mulher do poeta francês Paul Éluard.
Foi expulso do movimento surrealista no ano de 1939, por motivos políticos.
A doutrina marxista era a preferida do movimento e Dalí se declarava "anarco-monárquico".
Ele respondeu à sua expulsão declarando: "O surrealismo sou eu".
Em 1942, Dalí e sua esposa foram morar nos EUA. Voltou para a Catalunha em 1949.
Com a morte de sua esposa Gala, em 1982, entrou numa fase de grande depressão. Parou de produzir e se recusava a comer, tendo que ser alimentado por sonda. Em 1984, tentou o suicídio ao colocar fogo em seu quarto. 
O artista morreu de pneumonia e parada cardíaca na cidade de Figueres, em 23 de janeiro de 1989, mas continua sendo um dos artistas plásticos mais controversos e paradoxais da História da Humanidade.

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