Refúgio
Poético
Anseios
Rafael Rocha – Recife/PE
Do livro “Poemas Escolhidos”
Rafael Rocha – Recife/PE
Do livro “Poemas Escolhidos”
Se eu tiver anseios de voar à lua
Terei de criar um míssil de estrelas
Alçando voo tenho de sabê-las
Para a rima não sair tão crua
Dentro da paisagem noturnal.
Terei de criar um míssil de estrelas
Alçando voo tenho de sabê-las
Para a rima não sair tão crua
Dentro da paisagem noturnal.
Sem a rima farei uma viagem
No farrapo de um velho cometa
Centelhando em busca de uma meta
Do tesouro sem ouro ou miragem
Qualquer coisa natural.
No farrapo de um velho cometa
Centelhando em busca de uma meta
Do tesouro sem ouro ou miragem
Qualquer coisa natural.
A lua poderá ser o corpo leve
Da mulher que acondicionou
Meu nome, meu sexo e meu amor
Abrindo alas à chuva e à neve
Para a paixão outonal.
Da mulher que acondicionou
Meu nome, meu sexo e meu amor
Abrindo alas à chuva e à neve
Para a paixão outonal.
De Ícaro ganharei asas modernas
À esta sede de voar na emoção
De uma nova e límpida canção
O tempo novo e as almas hodiernas
Marcam o caminho do final.
À esta sede de voar na emoção
De uma nova e límpida canção
O tempo novo e as almas hodiernas
Marcam o caminho do final.
Tendo anseios de voar à noite
Com asas macias e mais leves
Da poesia dessas coisas breves
Homem estarei sempreem
pernoite
No teu corpo, minha amada casual.
Com asas macias e mais leves
Da poesia dessas coisas breves
Homem estarei sempre
No
Canta em mim o vício da paixão
E a máxima de quando é se entregar
Na vertigem do prazer de amar
Gosto de perder a razão
E ser eterno, único e total.
E a máxima de quando é se entregar
Na vertigem do prazer de amar
Gosto de perder a razão
E ser eterno, único e total.
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Céu e oceano
Antonio
Carlos Gomes
Guarujá/SP
Os azuis se misturam no horizonte:
Não tenho passos, nem braços
para vencer o mundo.
Um dia me integrarei!
Hoje:
Quero uma choupana
Uma presença
Um olhar...
Sentir,
Apenas.
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TRIBUTO A MIGUEL ÁNGEL ASTURIAS
Miguel Ángel Asturias Rosales foi um
escritor e diplomata guatemalteco. Em 1965 foi-lhe atribuído o Prêmio Lênin da
Paz e em 1967 o Nobel de Literatura.
Homem de elevada cultura, estudou, no
decorrer da década de 1920,
a sociedade e a religião dos Maias, traduzindo obras
sagradas dessa sociedade pré-colombiana como o Popul Vuh. Formou-se em Medicina e em Direito, liderando movimentos
pela reforma universitária. Destacou-se, contudo, como Professor de
Antropologia em Sorbone (Paris/França).
Como novelista e contista, sua obra está
enquadrada no estilo conhecido como realismo fantástico. Na Literatura, Miguel
Asturias também não se afastou de seus temas prediletos de trabalho, a
mitologia indígena e os problemas da própria terra que envolvem relações
colonialistas.
Embora com menor expressividade em sua
obra, escreveu também libretos de óperas e textos teatrais. Sua produção é
sempre marcada pela crítica social e por elementos políticos. Miguel Ángel
Asturias tornou-se reconhecido internacionalmente como escritor e intelectual.
Faleceu no dia 9 de junho de 1974 na cidade de Madrid, Espanha.
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CARTAS DOS LEITORES
Portugal
agradece ao Humanitas a lembrança
da Revolução dos Cravos. Maristela
Martins Morgado – Lisboa/PT
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Parabéns
ao jornalista Rafael Rocha e colaboradores, por este magnífico trabalho. Luiz
Carlos Siqueira – Brasília/DF
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O Humanitas de abril/2015 está
fazendo sucesso aqui em Salvador. Pedro S. Moura - Salvador/BA
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Um
pequeno e grande jornal onde a verdade mostra sua cara. Henrique Sá Orloff – Itu/SP
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Parabéns
a todos os que fazem este jornal. Um grande tributo à verdade. Marta Maria Lima de Sá – Olinda/PE
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