O AMOR TEM DE OUSAR DIZER O NOME
"O amor que não
ousa dizer o nome é aquela afeição
profunda, espiritual que é tão pura quanto perfeita. Esse amor é mal entendido
neste século, tão mal entendido que pode ser descrito como o amor que não
ousa dizer o nome.”
Tais palavras foram escritas pelo poeta,
escritor e dramaturgo Oscar Wilde, condenado em Londres, no dia 27 de maio de
1895, por ser homossexual.
Na época, a hipocrisia, como sempre, se
fazia presente, e a homossexualidade era severamente condenada por lei na
Inglaterra.
A decisão causou protestos nos círculos
literários, mas Oscar Wilde teve de cumprir a pena.
Agora, em maio, no dia 17, acontece o Dia
Internacional contra a Homofobia e o HUMANITAS decide homenagear na página
4 este grande nome da literatura inglesa.
Nossa convicção humanista é a de que o amor
tem de ousar dizer o nome, pois, como bem disse nosso poeta Caetano Veloso: toda forma de amor vale a pena, toda forma
de amor vale amar.
******
MAIS:
Na página 5 William de Oliveira
diz que Deus é uma ideia anacrônica e infantilizadora
*****
Antônio Carlos Gomes analisa a morte
violenta na sociedade
na página 7
*****
No Refúgio Poético, página 3, tributo
ao poeta Miguel
Ángel Asturias
Nenhum comentário:
Postar um comentário