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1 – Humanitas nº 22 – Maio/2014
Manfred Grellmann disserta neste Humanitas,
na página 5, sobre os malefícios ocasionados pela atual tecnologia que torna a
maioria das pessoas seres alienados, ou, simplesmente, smartphos-zumbis ou
face-zumbis. Assinala que o sistema faz as pessoas pensarem e
agirem de forma individualista, fazendo-as procurar somente o que é
bom e vantajoso para elas mesmas, ação que criou este país de Gersons.
Ouvir a afirmação de que se deve ter liberdade de escolher e fazer o que se
quer pode ser uma verdade se for algo em relação consigo mesmo e apenas!
Mesmo assim, não estamos sós no mundo. Dependemos dos outros para viver, já que
o ser humano é gregário e não consegue viver sozinho. No Brasil a noção
de direito é uma coisa tão arraigada e presente no nosso povo, que sempre
acha que é dono do pedaço e pode fazer o que bem lhe convém. Se é pobre arma
confusão. Se é rico faz valer sua prepotência com um processo ou dinheiro.
“Sempre fico prestando atenção quando um viajante ao exterior começa com os comentários vivenciais e, isso sob espanto, de como costumes, respeito e culturas se integram em países desenvolvidos. Mas quando voltam ao Brasil, cada um com seus egoísmos e a lei que se dane. É pura conveniência e exercício de poder e ignorância! Ora, o matuto sempre se surpreende espantado, quando vê coisas estranhas e desconhecidas! Mas ele tem consciência de regras dentro de seu mundo de simplicidade. O “matuto” da cidade faz sua própria lei segundo o que está em jogo e vai para fora para admirar o que ele não é capaz de praticar dentro de seu país.
E (o mais curioso!) quando ele está nas “estranjas”, ele se comporta como um cordeirinho!!!! Faz tudo direitinho, presta atenção para acompanhar e não fazer feio. Feio mesmo ele faz dentro de casa e ainda bota queixão!”
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O jornalista Celso Lungaretti, na página 4, mostra como a ditadura de 1964/1985 acobertou todos os crimes praticados pelas multinacionais em território brasileiro. Segundo ele, os pobres e os miseráveis foram as principais vítimas dos crimes cometidos pelas multinacionais e acobertados pela ditadura. O êxito da operação de acobertamento se deveu ao fato de que os mortos eram irrelevantes. Graças à censura sobre a imprensa e aos mecanismos de persuasão dos poderosos, o povo brasileiro deixou de ser informado dos riscos que corria quem utilizasse agrotóxicos.
“Sempre fico prestando atenção quando um viajante ao exterior começa com os comentários vivenciais e, isso sob espanto, de como costumes, respeito e culturas se integram em países desenvolvidos. Mas quando voltam ao Brasil, cada um com seus egoísmos e a lei que se dane. É pura conveniência e exercício de poder e ignorância! Ora, o matuto sempre se surpreende espantado, quando vê coisas estranhas e desconhecidas! Mas ele tem consciência de regras dentro de seu mundo de simplicidade. O “matuto” da cidade faz sua própria lei segundo o que está em jogo e vai para fora para admirar o que ele não é capaz de praticar dentro de seu país.
E (o mais curioso!) quando ele está nas “estranjas”, ele se comporta como um cordeirinho!!!! Faz tudo direitinho, presta atenção para acompanhar e não fazer feio. Feio mesmo ele faz dentro de casa e ainda bota queixão!”
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O jornalista Celso Lungaretti, na página 4, mostra como a ditadura de 1964/1985 acobertou todos os crimes praticados pelas multinacionais em território brasileiro. Segundo ele, os pobres e os miseráveis foram as principais vítimas dos crimes cometidos pelas multinacionais e acobertados pela ditadura. O êxito da operação de acobertamento se deveu ao fato de que os mortos eram irrelevantes. Graças à censura sobre a imprensa e aos mecanismos de persuasão dos poderosos, o povo brasileiro deixou de ser informado dos riscos que corria quem utilizasse agrotóxicos.
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Mário Faustino, poeta do Piauí, é homenageado no Refúgio Poético
desta edição (Página 3)
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Leia o artigo especial do médico Antonio Carlos Gomes – UM SER DO ACASO
(Página 2)
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