sábado, 30 de dezembro de 2017

HUMANITAS Nº 67 – JANEIRO DE 2018 –PÁGINA 2

EDITORIAL

Dias melhores

Amigos leitores: sejam bem-vindos ao ano de 2018!
Estamos no mês de janeiro! Época em que ainda não nos acostumamos muito em sentir que já estamos vivendo um novo ano.
Ainda existem pessoas que esquecem o tempo e continuam a grafar as datas e os momentos da vida como se estivessem em 2017.
Outras estão a guardar suas energias vitais para o mês de fevereiro e para as alegrias do Carnaval.
O nome janeiro provém do latim Januarius e foi uma homenagem feita ao deus Janus do começo da mitologia romana. Não por coincidência Janus era o deus das duas faces, uma olhando para o passado e a outra para o futuro. Assim, janeiro mostra suas duas aparências: olhando para o que vem pela frente e para o que já passou.
Nós, deste Humanitas, continuaremos a navegar neste 2018 em busca de alternativas para levar conhecimento real aos cérebros dos seres humanos, criando dúvidas sobre tudo o que é oferecido como coisa pronta pelos políticos e pelas religiões organizadas. Queremos incentivar o ser humano a pensar.
Temos um objetivo para atingir, aprofundando conhecimentos e indo mais além dos simples detalhes.
Lembramos que o pensamento único é uma ideia criada pelos opressores. A ideologia do pensamento único não serve para valorizar a vida humana. Pensamento único é escravidão. Ditadura e religião fazem parte dessa ideologia.
Estamos aqui numa luta contra os mitos e contra todos aqueles que fazem dos seres humanos, através da lavagem cerebral, animais para levar ao abatedouro.
Os desejos que nascem de todos nós que fazemos o Humanitas é de que 2018 traga tempos melhores para homens e mulheres de todo o planeta Terra, em particular para o povo brasileiro, sempre tão explorado e vilipendiado por quem se locupleta como representante ou governo.
Esperamos por dias melhores!
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Pulsão de destruição
Antonio Carlos Gomes - Médico – Guarujá/SP

A pulsão de destruição, denominada por Freud como Pulsão de Morte, geradora de polemicas e controvérsias, a meu ver é o que mantém a vida.
Nossa vida originou-se de uma reação química da natureza em condições propicias para se multiplicar...
Como todos os elementos da natureza, os movimentos são egoístas, individuais, agressivos e sem distinção de bem ou mal.
A natureza é expansão individual de cada elemento numa procura louca que não entendemos, para atingir um todo uno e absoluto de um só elemento.
A necessidade de amparo, dada a fragilidade do elemento formado, fez necessária a formação de colônias de iguais e obrigou o relacionamento dos mesmos, de modo antagônico à força destruidora original.
A necessidade criou o amor e a amizade.
Esta criação, porém, é limitada.
O relacionamento harmônico entre dois ou mais seres leva a inércia, tende a parar o movimento da pulsão inicial e esta reage com todo seu poder de destruição.
A estabilidade e a acomodação geram o conflito.
Tudo para que a expansão própria do universo não seja interrompida, numa equação acomodação/morte.
Jamais existirá uma sociedade de paz entre seres vivos.
Vida é movimento e este é guerra e destruição.
Mas sou um poeta e continuo a sonhar com um mundo perfeito que foge da lógica da criação.
Que se crie a paz, mas nunca se acomode, pois essa paz será seguida por morte e guerras.

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