POETA DO MÊS
Felix Arvers foi um poeta e dramaturgo
francês, que ficou mundialmente conhecido por um soneto, o "Soneto de Arvers", ou em titulação mais direta “Mistério e segredo”, publicado
no ano de 1833, em Paris, no livro “Mes
heures perdues”. Este soneto inspirou
diversas traduções, peças e livros dedicados inteiramente ao seu desvendamento.
É considerado pela crítica o soneto mais belo do mundo.
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Dança
Rafael
Rocha-Recife/PE
Do
livro “Poemas Escolhidos”
Aqui
ao meu lado ainda dança a mulher antiga
trazendo
na boca o sabor do inflamado beijo
quente
como o sol do meio-dia em seu lampejo
e
selvagem humana que em loucura tal periga.
Grito
seu nome! Faz para mim ouvidos moucos
hoje
quando preciso cada vez mais de pecado
e
sentir o corpo suarento num coito demorado
e
os beijos e carícias que nunca foram poucos.
Porém,
partiu assim! Para onde foi essa moça?
Feminina
peça a criar em mim tantas raízes?
A
pespegar anseios de pecados tão felizes?
Olho
a foto a restar da realidade toda nossa:
-
Vejo o esquecimento do rastro de meus passos
e as marcas da paixão
deixadas nos meus braços.
Cálido
Celso Mendes
Itapira/SP
e não ouvi
de tua boca
de tua boca
a seda
nem vi o sândalo
ou o céu
em teus olhos
a me falar de sol
por que, meu bem
minha palavra lacra-se
solitária
e muda
em tua cabeça
se é de teus dentes
o veneno
que me mata e grita
em gotas
em gotas
e de tua pele
esta eterna
insolvência
cálida
que me faz viver?
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CARTAS DOS LEITORES
Espero que os responsáveis pelo jornal Humanitas
mantenham a linha editorial. Essa publicação é ótima! Janice Lins – Jaboatão
dos Guararapes/PE
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É um jornal pequeno, mas repleto de bons
artigos. Gosto muito de lê-lo! Carlos Magno Silveira – Santos/SP
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Falta escrever sobre cinema. Qual
articulista se dispõe a isso? Maria Carmencita Cerqueira – Salvador/BA
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Ótima
publicação e com ótimos artigos. E com poesia ainda fica melhor. Silvia
Olindina da Silva – Recife/PE
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