Natal, Papai Noel, Jesus
Cristo e ateus
Especial do Humanitas
Quando
buscamos a verdadeira história do natal, acabamos diante de rituais e deuses
pagãos. Sabemos que Jesus Cristo foi
colocado como “penetra” numa
festa que nada tinha a ver com ele.
Afinal de
contas, não existem provas de que tal indivíduo existiu e muito menos que
nasceu em um 25 de dezembro.
O verdadeiro
simbolismo do natal oculta uma história das mais antigas criada pelo homem. A
festa tem origem no que chamam de paganismo.
Era um dia
consagrado à celebração do “Sol
Invicto”. O Sol é representado pelo deus greco-romano Apolo, e seus
equivalentes entre outros povos pagãos são diversos: “Ra”, o deus egípcio; “Utudos”,
na Babilônia; “Surya” da Índia; e
também “Baal” e “Mitra”.
“Mitra” era um deus muito apreciado pelos
romanos. Aureliano (227-275 da Era Comum), imperador de Roma, estabeleceu no
ano de 273 da Era Comum, o dia do nascimento do Sol em 25 de dezembro “Natalis Solis Invicti”, que
significava “Nascimento do Sol Invencível”.
O Império
Romano passou a comemorar nesse dia o nascimento de “Mitra Menino”, deus indopersa, que, segundo diz a lenda, ao nascer
foi visitado por reis magos e presenteado com mirra, incenso e ouro.
Era também
nessa noite o início do Solstício de Inverno, segundo o Calendário Juliano, que
seguia a “Saturnália” (17 a 24 de dezembro), festa em
homenagem a outro deus chamado “Saturno”.
Essas
festividades pagãs estavam arraigadas nos costumes populares desde tempos
imemoriais até serem suprimidas com o advento do cristianismo, imposto (através
de decreto) como religião oficial por Constantino (317-337 da Era Comum), então
imperador de Roma. Como antigo adorador do Sol, e influenciado por isso,
Constantino fez do dia 25 de dezembro uma festa cristã.
Constantino
transformou as celebrações de homenagens à “Mitra”,
“Baal”, “Apolo” e outros deuses, na festa de nascimento de “Jesus Cristo”.
Já sobre “Papai Noel”, esse velhote de longas
barbas brancas já era capa de revistas, livros e jornais, no final do Século
XIX, aparecendo em propagandas do mundo todo.
O personagem
foi ganhando várias nuances até que em 1931 a “The
Coca-Cola Company” contrata um artista e transforma Papai Noel numa figura totalmente
universalizada. Assim, sua imagem terminou por ser adotada como o principal
símbolo do natal.
No ateísmo
não existe uma figura de deus ou deuses para crer e adorar. Portanto, não faz
muito sentido para o ateu festejar o dia 25 de dezembro. Afinal, essa data,
hoje, é a do hipotético aniversário de um outro deus imaginário, denominado “Jesus Cristo”.
Então o ateu
deve ficar trancado no quarto de sua casa até a data passar? Nada disso!
Para
o ateu todo dia deve ser de festa e de homenagem à vida. Assim, o ateu
participa da festa de natal pelo mesmo motivo dos cristãos: para comer, beber,
cantar, dançar e ficar batendo papo com a família e com os amigos depois da
meia-noite.
Por
outro lado, o comportamento humano nessa data realça uma tremenda hipocrisia em
cerca de 90% das pessoas.
Por
que será que nessa época todos ficam tão solidários com os mais necessitados?
Por
que será que doam cestas básicas para os pobres e presentes para as crianças
órfãs, e, no resto do ano, esquecem que essas pessoas existem?
Em
outras palavras a festa de natal é uma festa capitalista onde predomina a
hipocrisia.
No
mais, tudo é mitologia. Tudo provém das religiões pagãs europeias, anteriores à
chegada do cristianismo.
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