Editorial do HUMANITAS nº 15 – Outubro/2013
Uma das principais marcas da atual sociedade
humana é a fluidez. O grande fluxo de comportamentos, incluindo novos valores e
padrões, novos sentidos identitários, novas modalidades de envolvimento social
estão a cada dia evoluindo e recriando-se. Porém, no caso das religiões,
principalmente as fundamentalistas cristãs, estamos vendo surgir padrões de
intolerância medievais que não existiam há décadas atrás e que causam medo.
Tais padrões pecam pela insignificância em matéria de conhecimento da humanidade. Principalmente se formos adentrar no seio da questão dos chamados e considerados diferentes dentro da esfera social. Podemos assinalar nesse caminho a cor da pele, a etnia, as ideias políticas, mas o que chama muito mais a atenção é a questão do homossexualismo.
Perguntamos: o que é que faz alguém ser homossexual? É uma simples opção individual nascida do livre-arbítrio? É uma alteração patológica do comportamento? É algo que deve ser tratado como se fosse uma disfunção hormonal? É o meio? São os genes? Infelizmente, no Brasil, independentemente da imensa dificuldade de encontrar uma resposta para essas perguntas, o fato é que ser homossexual não é nada fácil.
Sim! Porque a perseguição e a intolerância têm sido o padrão geral de tratamento para a homossexualidade. Ser gay também é um passaporte para a rejeição social e familiar e a religião em nada ajuda. Nunca pretendeu e jamais pretenderá ajudar! No entanto, a questão pode ser simplificada. Homens e mulheres heterossexuais e mulheres homossexuais possuem características cerebrais semelhantes, e a mesma coisa acontece entre mulheres heterossexuais e homens gays. O que não se entende em nossa sociedade é basicamente a crença em um livro dito religioso, que coloca as pessoas diferentes no patamar de filhos do diabo. Quanta simplicidade!
O absurdo disso tudo é a fé que pessoas ditas esclarecidas colocam nas mãos de padres, pastores e outros vendedores de deuses e aceitam as regras de serem contra um sentido de viver. Seja o homem ou a mulher hétero, seja o homem ou a mulher homo, nada retira deles o direito de conviver no mesmo espaço do mundo. Todos fazem parte da mesma criação da natureza.
Importa, sim, o acatamento das diferenças uns dos outros como partes concernentes da vida. Imaginemos o mundo em igualdade de sexos e sintamos que a desigualdade é que constrói valores amplos e distantes do pensamento único. Nós, humanistas, temos de posicionar nossas baterias de guerra contra esse tipo de pensamento.
Tais padrões pecam pela insignificância em matéria de conhecimento da humanidade. Principalmente se formos adentrar no seio da questão dos chamados e considerados diferentes dentro da esfera social. Podemos assinalar nesse caminho a cor da pele, a etnia, as ideias políticas, mas o que chama muito mais a atenção é a questão do homossexualismo.
Perguntamos: o que é que faz alguém ser homossexual? É uma simples opção individual nascida do livre-arbítrio? É uma alteração patológica do comportamento? É algo que deve ser tratado como se fosse uma disfunção hormonal? É o meio? São os genes? Infelizmente, no Brasil, independentemente da imensa dificuldade de encontrar uma resposta para essas perguntas, o fato é que ser homossexual não é nada fácil.
Sim! Porque a perseguição e a intolerância têm sido o padrão geral de tratamento para a homossexualidade. Ser gay também é um passaporte para a rejeição social e familiar e a religião em nada ajuda. Nunca pretendeu e jamais pretenderá ajudar! No entanto, a questão pode ser simplificada. Homens e mulheres heterossexuais e mulheres homossexuais possuem características cerebrais semelhantes, e a mesma coisa acontece entre mulheres heterossexuais e homens gays. O que não se entende em nossa sociedade é basicamente a crença em um livro dito religioso, que coloca as pessoas diferentes no patamar de filhos do diabo. Quanta simplicidade!
O absurdo disso tudo é a fé que pessoas ditas esclarecidas colocam nas mãos de padres, pastores e outros vendedores de deuses e aceitam as regras de serem contra um sentido de viver. Seja o homem ou a mulher hétero, seja o homem ou a mulher homo, nada retira deles o direito de conviver no mesmo espaço do mundo. Todos fazem parte da mesma criação da natureza.
Importa, sim, o acatamento das diferenças uns dos outros como partes concernentes da vida. Imaginemos o mundo em igualdade de sexos e sintamos que a desigualdade é que constrói valores amplos e distantes do pensamento único. Nós, humanistas, temos de posicionar nossas baterias de guerra contra esse tipo de pensamento.
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