Texto
de Rafael Rocha – Jornalista – Recife/PE
publicado no HUMANITAS nº 17 – Dezembro/2013
publicado no HUMANITAS nº 17 – Dezembro/2013
A data de 25 de dezembro foi uma mentira
muito bem forjada para se vender mais e mais, praticando um canibalismo financeiro em cima da ingenuidade humana
Alguns anos históricos separam o
capitalismo do canibalismo e, no entanto, esses ismos nunca deixam de estar
sempre juntos.
Na prática do canibalismo, praticada por muitos selvagens desde as antigas eras do planeta, o ser humano comia e saboreava o outro ser humano como uma iguaria comum e igual a todas as outras, mas nesse caso não pode existir uma condenação social, porque tudo isso era regido por superstições como as de que se poderia ganhar a força e o poder daquele que estava a ser comido.
No capitalismo, pelo contrário, o ser humano é deglutido e morto por dinheiro e isso, nos tempos de hoje é bastante comum.
Assim, não é nada difícil acreditar que ainda vivemos em um mundo canibal, agora regido pelas leis dos donos do dinheiro. A carne humana não é mais servida em banquetes para que o comilão ganhe mais força e poder, o que acontece é que no capitalismo se explora o ser humano até o seu tutano para que os donos do dinheiro continuem a se locupletar de um elevado status social, ou de cada vez mais poder.
Hoje, o capital contamina mentalmente a maioria das pessoas. Todo mundo só pensa em querer mais e mais passando por cima do outro ser humano esquecendo de vez o sentimento de solidariedade e o altruísmo desenvolvendo uma sociedade completamente individualista.
Os valores disseminados hoje pela mídia em todos os quadrantes do planeta apoiam de forma canalha o capitalismo canibal e deixam de ensinar aos mais jovens a verdadeira essência humanista da vida, bem como fazem de tudo para apartar o homem e a mulher do caminho em busca da sabedoria plena.
O ser humano, então, não consegue ter um encontro consigo mesmo dentro desse sistema. É enganado diariamente por futilidades e não ganha nenhuma opção que possa defender seu intelecto.
Informações falsas, publicidades desvairadas e enganosas despertam o ser humano para tais coisas fúteis e para o que podemos chamar de necessidade comercial. Todos sabem que tais necessidades não irão trazer bem ao consciente humano, mas o bombardeio é tão potente que todo homem e mulher terminam rendidos ao poder desse canibalismo e tornam-se seus seguidores de forma desenfreada.
As festividades de fim de ano, entre elas a festa de natal, foram criadas seguindo esse contexto da mente humana dominada pelo capital.
Desde as mais antigas eras que o dia 25 de dezembro é cultuado por muitos povos. A data representava para eles uma celebração ao deus Sol, ao deus Mitra, e a seguir, com o advento do cristianismo ocorreu uma aglutinação que levou os povos a acreditarem que essa data era o nascimento de Cristo.
Aconteceu na verdade uma distorção de determinados parâmetros, visando com isso o domínio mental sobre as pessoas.
A mídia atual continua a sustentar essa mentira com o único objetivo de explorar a ingenuidade do povo através da crença e lucrar em cima de sua alienação.
Criaram a ideia de dar presentes como sendo símbolo de afeto de um ao outro, quando na verdade a hipocrisia é o único sentimento predominante. A data de 25 de dezembro foi uma mentira muito bem forjada para se vender mais e mais, praticando um canibalismo financeiro em cima da ingenuidade humana, utilizando para isso a imagem de um deus canibal.
O glamour do papai-noel bate em todas as portas levando a corrompida mensagem capitalista, despertando fantasias que possam despertar no inconsciente humano a necessidade de adquirir coisas através do dinheiro, pensando que assim estará fazendo a felicidade do outro.
O natal é uma farsa muito bem montada. O papai-noel inspirado nessa data é a marca registrada do explorador canibal.
Enquanto os poucos aquinhoados gastam e gastam até mesmo o que não podem gastar, a fome e a miséria fazem suas vítimas em todos os espaços deste planeta.
Na prática do canibalismo, praticada por muitos selvagens desde as antigas eras do planeta, o ser humano comia e saboreava o outro ser humano como uma iguaria comum e igual a todas as outras, mas nesse caso não pode existir uma condenação social, porque tudo isso era regido por superstições como as de que se poderia ganhar a força e o poder daquele que estava a ser comido.
No capitalismo, pelo contrário, o ser humano é deglutido e morto por dinheiro e isso, nos tempos de hoje é bastante comum.
Assim, não é nada difícil acreditar que ainda vivemos em um mundo canibal, agora regido pelas leis dos donos do dinheiro. A carne humana não é mais servida em banquetes para que o comilão ganhe mais força e poder, o que acontece é que no capitalismo se explora o ser humano até o seu tutano para que os donos do dinheiro continuem a se locupletar de um elevado status social, ou de cada vez mais poder.
Hoje, o capital contamina mentalmente a maioria das pessoas. Todo mundo só pensa em querer mais e mais passando por cima do outro ser humano esquecendo de vez o sentimento de solidariedade e o altruísmo desenvolvendo uma sociedade completamente individualista.
Os valores disseminados hoje pela mídia em todos os quadrantes do planeta apoiam de forma canalha o capitalismo canibal e deixam de ensinar aos mais jovens a verdadeira essência humanista da vida, bem como fazem de tudo para apartar o homem e a mulher do caminho em busca da sabedoria plena.
O ser humano, então, não consegue ter um encontro consigo mesmo dentro desse sistema. É enganado diariamente por futilidades e não ganha nenhuma opção que possa defender seu intelecto.
Informações falsas, publicidades desvairadas e enganosas despertam o ser humano para tais coisas fúteis e para o que podemos chamar de necessidade comercial. Todos sabem que tais necessidades não irão trazer bem ao consciente humano, mas o bombardeio é tão potente que todo homem e mulher terminam rendidos ao poder desse canibalismo e tornam-se seus seguidores de forma desenfreada.
As festividades de fim de ano, entre elas a festa de natal, foram criadas seguindo esse contexto da mente humana dominada pelo capital.
Desde as mais antigas eras que o dia 25 de dezembro é cultuado por muitos povos. A data representava para eles uma celebração ao deus Sol, ao deus Mitra, e a seguir, com o advento do cristianismo ocorreu uma aglutinação que levou os povos a acreditarem que essa data era o nascimento de Cristo.
Aconteceu na verdade uma distorção de determinados parâmetros, visando com isso o domínio mental sobre as pessoas.
A mídia atual continua a sustentar essa mentira com o único objetivo de explorar a ingenuidade do povo através da crença e lucrar em cima de sua alienação.
Criaram a ideia de dar presentes como sendo símbolo de afeto de um ao outro, quando na verdade a hipocrisia é o único sentimento predominante. A data de 25 de dezembro foi uma mentira muito bem forjada para se vender mais e mais, praticando um canibalismo financeiro em cima da ingenuidade humana, utilizando para isso a imagem de um deus canibal.
O glamour do papai-noel bate em todas as portas levando a corrompida mensagem capitalista, despertando fantasias que possam despertar no inconsciente humano a necessidade de adquirir coisas através do dinheiro, pensando que assim estará fazendo a felicidade do outro.
O natal é uma farsa muito bem montada. O papai-noel inspirado nessa data é a marca registrada do explorador canibal.
Enquanto os poucos aquinhoados gastam e gastam até mesmo o que não podem gastar, a fome e a miséria fazem suas vítimas em todos os espaços deste planeta.
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