Texto de Manfred Grellmann – Camaragibe/PE
publicado no HUMANITAS nº 11 – Junho/2013
Os idiotas governam. Os espertos, cuja inteligência é
a marca fundamental, ocultos, puxam os cordões desse teatro de marionetes
A economia é uma atividade tão antiga como a
prostituição. Suas leis ainda são as mesmas como na aurora do comércio humano.
No exemplo da hidráulica, matéria que estuda o comportamento dos fluidos ou
líquidos, não há leis novas para serem descobertas. Há quem diga que a economia
não é bem uma ciência. Dispenso comentar. Em contrapartida e paradoxalmente,
dentro da economia há uma área, e esta sim, é ciência. Nesta se criam
constantemente novas leis, idéias ou regras de como ludibriar, roubar,
escamotear, arruinar as economias e a boa fé das pessoas.
Infelizmente, ou propositadamente, nas escolas não se ensina, ou melhor, não se dá importância ao valor fundamental de algumas regras básicas de economia, e raramente fazem parte de alguma educação doméstica. Em vez disto, ensinam-se sofisticações que conduziram o mundo – principalmente a Europa - ao estágio em que se encontra. A Economia séria está baseada em algumas regras elementares e simples: a) - Não se pode gastar mais do que se ganha; b) - Dinheiro emprestado tem de ser pago com juros e correções; c) - Administrar dinheiro alheio requer competência e capacidade de prestar contas; d) – Praticar constantemente a poupança como prevenção; e) - Os recursos econômicos são escassos, e deles se deve tirar o melhor proveito. A empresa ou governo que não seguir estas regras estará às voltas com grandes problemas.
Veja-se o início dos anos 1970, quando aconteciam as chamadas “feiras” de empréstimos, em Washington, com juros baixos que depois transformaram muitos países em escravos permanentes. Com um mundo tão complexo como o atual são necessários homens com uma carga cultural responsável para governar. Mas o que se vê é exatamente o contrário. A regra é: incompetência, inépcia, arrogância, oportunismo, mentira e vantagem (entenda-se, incompetência para a honestidade). Este tipo de gente quase não encontra trabalho na iniciativa privada, ou pelas qualidades ou pela preguiça que lhes é característica. Os idiotas governam. Os espertos, cuja inteligência é a marca fundamental, ocultos, puxam os cordões desse teatro de marionetes.
Os poucos cidadãos honestos que se arriscam a um cargo público, na intenção de realizar algum projeto, saem indignados ou psiquicamente afetados pelo que têm de digladiar e ver durante seus mandatos. Os políticos, a maioria, são todos arrogantes, oportunistas e mentirosos, com o ego o tempo todo contundido, pois requer massagem permanente.
Em momento algum da história podemos encontrar um crime de tamanha monta, como a ruína do sistema financeiro mundial. A maioria esmagadora somente raciocina em cima dos comentários econômicos emitidos pelos “gurus” da economia.
Falam em papéis podres, em operações que puderam ser realizadas porque o controle governamental americano permitia. Ou sempre foi assim, ou então foi subvertido. Vale o último. Mas quem são eles, afinal?
Os operadores das bolsas de valores? Os corretores? Ou então os próprios bancos? Este tipo de questão é tipicamente escamoteado ou somente tocado à distância. Se um banco faliu foi porque o dinheiro dos correntistas, poupadores e previdência foi desviado. O Zé da esquina teria roubado. Mas estes senhores...
Tem como saber quem provocou estes crimes? Claro que sim! É, mas são muitos. Nem tantos! É uma pirâmide.
Na ponta estão os magnatas intelectuais desta super, mega, hiper e ultrafalcatrua, que são uma dezena ou pouco mais, e o resto abaixo, bem, são paus-mandados.
A pura e simples confiscação de algumas fortunas colocaria a economia nos trilhos novamente. Milhões afundam na miséria, mas estes senhores não sentem nenhuma culpa. Tudo para eles foi feito tudo dentro da legislação.
Por último ainda pode-se dizer: culpada é a ralé que é burra, iletrada, e neste mundo quem ganha é o mais esperto.
Há um precedente muito parecido na história econômica do mundo. Ele se chama Conde de Rothschild, ou simplesmente Nathan Rothschild. Antes que a notícia da derrota de Napoleão Bonaparte alcançasse à Inglaterra, ele chegava ofegante em Londres, anunciando que as tropas inglesas estavam derrotadas.
Estrategicamente, seus corretores começaram a comprar papéis por preços obscenamente baixos. Quando a notícia da chegada próxima das tropas inglesas vitoriosas se confirmou, espalhava-se o terror e desespero na economia inglesa. Vendeu-se o que não deveria ter sido vendido. Tudo foi vendido baseando-se numa mentira bem orquestrada. A rainha passou a ser funcionária do Conde, que se tornou acionista majoritário de todo o império britânico. O que aconteceu com este personagem espertíssimo? NADA! O que irá acontecer com o punhado de novos e coroados donos do mundo de hoje? Na verdade, o mundo é governado por pessoas bem diferentes das que conhecemos.
Infelizmente, ou propositadamente, nas escolas não se ensina, ou melhor, não se dá importância ao valor fundamental de algumas regras básicas de economia, e raramente fazem parte de alguma educação doméstica. Em vez disto, ensinam-se sofisticações que conduziram o mundo – principalmente a Europa - ao estágio em que se encontra. A Economia séria está baseada em algumas regras elementares e simples: a) - Não se pode gastar mais do que se ganha; b) - Dinheiro emprestado tem de ser pago com juros e correções; c) - Administrar dinheiro alheio requer competência e capacidade de prestar contas; d) – Praticar constantemente a poupança como prevenção; e) - Os recursos econômicos são escassos, e deles se deve tirar o melhor proveito. A empresa ou governo que não seguir estas regras estará às voltas com grandes problemas.
Veja-se o início dos anos 1970, quando aconteciam as chamadas “feiras” de empréstimos, em Washington, com juros baixos que depois transformaram muitos países em escravos permanentes. Com um mundo tão complexo como o atual são necessários homens com uma carga cultural responsável para governar. Mas o que se vê é exatamente o contrário. A regra é: incompetência, inépcia, arrogância, oportunismo, mentira e vantagem (entenda-se, incompetência para a honestidade). Este tipo de gente quase não encontra trabalho na iniciativa privada, ou pelas qualidades ou pela preguiça que lhes é característica. Os idiotas governam. Os espertos, cuja inteligência é a marca fundamental, ocultos, puxam os cordões desse teatro de marionetes.
Os poucos cidadãos honestos que se arriscam a um cargo público, na intenção de realizar algum projeto, saem indignados ou psiquicamente afetados pelo que têm de digladiar e ver durante seus mandatos. Os políticos, a maioria, são todos arrogantes, oportunistas e mentirosos, com o ego o tempo todo contundido, pois requer massagem permanente.
Em momento algum da história podemos encontrar um crime de tamanha monta, como a ruína do sistema financeiro mundial. A maioria esmagadora somente raciocina em cima dos comentários econômicos emitidos pelos “gurus” da economia.
Falam em papéis podres, em operações que puderam ser realizadas porque o controle governamental americano permitia. Ou sempre foi assim, ou então foi subvertido. Vale o último. Mas quem são eles, afinal?
Os operadores das bolsas de valores? Os corretores? Ou então os próprios bancos? Este tipo de questão é tipicamente escamoteado ou somente tocado à distância. Se um banco faliu foi porque o dinheiro dos correntistas, poupadores e previdência foi desviado. O Zé da esquina teria roubado. Mas estes senhores...
Tem como saber quem provocou estes crimes? Claro que sim! É, mas são muitos. Nem tantos! É uma pirâmide.
Na ponta estão os magnatas intelectuais desta super, mega, hiper e ultrafalcatrua, que são uma dezena ou pouco mais, e o resto abaixo, bem, são paus-mandados.
A pura e simples confiscação de algumas fortunas colocaria a economia nos trilhos novamente. Milhões afundam na miséria, mas estes senhores não sentem nenhuma culpa. Tudo para eles foi feito tudo dentro da legislação.
Por último ainda pode-se dizer: culpada é a ralé que é burra, iletrada, e neste mundo quem ganha é o mais esperto.
Há um precedente muito parecido na história econômica do mundo. Ele se chama Conde de Rothschild, ou simplesmente Nathan Rothschild. Antes que a notícia da derrota de Napoleão Bonaparte alcançasse à Inglaterra, ele chegava ofegante em Londres, anunciando que as tropas inglesas estavam derrotadas.
Estrategicamente, seus corretores começaram a comprar papéis por preços obscenamente baixos. Quando a notícia da chegada próxima das tropas inglesas vitoriosas se confirmou, espalhava-se o terror e desespero na economia inglesa. Vendeu-se o que não deveria ter sido vendido. Tudo foi vendido baseando-se numa mentira bem orquestrada. A rainha passou a ser funcionária do Conde, que se tornou acionista majoritário de todo o império britânico. O que aconteceu com este personagem espertíssimo? NADA! O que irá acontecer com o punhado de novos e coroados donos do mundo de hoje? Na verdade, o mundo é governado por pessoas bem diferentes das que conhecemos.
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