A ABSURDA LEI DO
NASCITURO RETIRA
DA MULHER O DIREITO
AO PRÓPRIO CORPO
DEVEMOS SER COMO AS TRAÇAS
O médico Antônio Carlos Gomes, de
Guarujá/SP, brinda os leitores do Humanitas, na página 7, com uma
abalizada análise sobre o aborto e a absurda Lei do Nascituro que se
encontra em trâmites de aprovação no Congresso Nacional sob pressão de
católicos radicais e de grupos fundamentalistas cristãos. De acordo com ele,
não podemos admitir que a mulher seja relegada ao abandono, à morte e a
mutilações. “A propriedade do corpo
feminino, conseguida depois de muitas lutas não pode ser revogada”. Antônio Carlos ainda diz que o problema do
aborto não se resolverá com um decreto. “É
um problema sociocultural complexo. Só diminuirá aprofundando-se estudos e unindo,
no mínimo, pessoal da saúde e do governo”.
..............................DEVEMOS SER COMO AS TRAÇAS
“Imaginem uma
pessoa, começando a vida, aí pelos seus 15/20 anos, frequentando uma igreja,
levada pelos pais. O que essa pessoa pode saber sobre religião? Nada! É uma pessoa
completamente cega no assunto. É um livro aberto e vazio, para ser escrito pelo
que o primeiro mentiroso disser”. O escritor Alfredo Bernacchi inicia
assim seu polêmico artigo inserido na
página 4 deste Humanitas.
E vai mais além, pois, de acordo com
ele, “forças poderosas arrastam as
pessoas para um desastroso equívoco, enfraquecendo suas personalidades,
deixando-se comandar por uma ilusão. Eles são ricos e poderosos. Muito ricos e
muito poderosos. A máfia mais bem estabelecida do planeta”.
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