sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

O dia do Sol Invicto tem a marca das mitologias


Texto de Rafael Rocha para o HUMANITAS nº 17 – Dezembro/2013


No início, os astros eram adorados como deuses. O sol era o mais cultuado por trazer luz, calor e colheitas. Quando chega o dia 22 de dezembro temos o solstício de Inverno (no hemisfério norte), simbolizando a morte do sol. Este, tendo-se movido continuamente para o sul durante seis meses, atinge seu ponto mais baixo no céu. Então, deixa, aparentemente de se movimentar para o sul, durante três dias. Nesses três dias, o sol mora nas redondezas da constelação do Cruzeiro do Sul.
Após esse período, no dia 25 de dezembro, o sol move-se um grau, dessa vez para o norte, prometendo dias maiores, calor e primavera. E assim se diz que o sol morreu na cruz (cruzeiro) e ressuscitou três dias depois. Como renasce nessa data (três dias após o dia 22 de dezembro), no dia 25 de dezembro, comemora-se o nascimento do sol no mundo. A crucificação do sol é comemorada no festival pagão da páscoa, que é quando o sol vence a escuridão nos céus.
Portanto, a festividade cristã foi copiada do paganismo. Cristo não é outro senão o último dos plágios do também mitológico Mitra. No dia 25 de dezembro, os cristãos comemoram o nascimento de um deus solar, adorado pelos antigos persas e pelos supersticiosos romanos. Essa adoração é passada de geração a geração. Ninguém pensa no significado correto dela. Para quem ainda teima em não aceitar: os antigos persas e os romanos já festejavam o dia 25 de dezembro muito antes de surgir o cristianismo.
A data de 25 de Dezembro foi estabelecida pela Igreja Católica Romana, no século IV da Era Comum. Com a conversão dos pagãos ao cristianismo, a festa do nascimento de Mitra foi adaptada à nova religião. Fizeram o Cristo nascer no mesmo dia do nascimento de Mitra, deus sol, cujo dia sagrado na semana cai em um domingo (dia do sol), em inglês sunday.

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