Texto publicado no HUMANITAS nº 8 –
Março/2013
Sede de uma das mais poderosas e desenvolvidas capitanias hereditárias, Olinda ainda é a mãe da República Brasileira
Sede de uma das mais poderosas e desenvolvidas capitanias hereditárias, Olinda ainda é a mãe da República Brasileira
A República é filha de Olinda
Alva estrela que fulge e não finda
De esplender com seus raios de luz.
“Liberdade”, um teu filho proclama:
Dos escravos, o peito se inflama
Ante o sol dessa terra da Cruz!”
A cidade mulher do Brasil! A cidade onde se
festeja o melhor carnaval do mundo. A cidade libertária por excelência que
proclamou a República brasileira de forma antecipada no dia 10 de novembro de
1710, no Senado da sua Câmara municipal, através de Bernardo Vieira de Melo. O
trecho acima é um pequeno pedaço do Hino de Pernambuco, onde a Marim dos Caetés
é homenageada nas vozes de todos os patriotas pernambucanos.
Fundada em 1535 por Duarte Coelho Pereira, donatário-mor, esta capitania tornou-se uma das mais poderosas do Brasil. O donatário fez tudo pelo desenvolvimento da terra. Fundou o primeiro engenho de açúcar, desenvolveu a agricultura, até que em 1537 a povoação foi elevada a categoria de vila no dia 12 de março. No ano de 1630, Olinda foi tomada pelos holandeses que a incendiaram no ano seguinte.
A vila era sede da capitania de Pernambuco, mas devido à sua localização, que fugia da concepção holandesa de fortificação, a cidade possuía um perfil de difícil defesa. Assim, os batavos transferiram a sede para o Recife. Apenas em 1654, os portugueses retomaram o poder e expulsaram os holandeses.
Olinda voltou a ser capital de Pernambuco, muito embora os governadores morassem no Recife. Por volta de 1800, com a fundação do Seminário Diocesano e, em 1828, do Curso Jurídico, transformou-se num burgo de estudantes. Deixou de ser a capital da Província em 1837, perdendo o título de capital para o Recife.
Sob certos aspectos Olinda rivalizava com a metrópole portuguesa. Seus velhos sobrados tinham dobradiças de bronze, enquanto as igrejas, principalmente a Sé, ostentavam em suas portas principais dobradiças de prata e chaves fundidas em ouro.
Os primeiros cursos jurídicos do Brasil, criados pelo Decreto Imperial de 11 de agosto de 1827, foram inaugurados solenemente no mosteiro de São Bento, a 15 de maio de 1828. Antes de sua transferência para o Recife, os Cursos Jurídicos funcionaram no prédio onde atualmente se encontra a prefeitura.
Fundada em 1535 por Duarte Coelho Pereira, donatário-mor, esta capitania tornou-se uma das mais poderosas do Brasil. O donatário fez tudo pelo desenvolvimento da terra. Fundou o primeiro engenho de açúcar, desenvolveu a agricultura, até que em 1537 a povoação foi elevada a categoria de vila no dia 12 de março. No ano de 1630, Olinda foi tomada pelos holandeses que a incendiaram no ano seguinte.
A vila era sede da capitania de Pernambuco, mas devido à sua localização, que fugia da concepção holandesa de fortificação, a cidade possuía um perfil de difícil defesa. Assim, os batavos transferiram a sede para o Recife. Apenas em 1654, os portugueses retomaram o poder e expulsaram os holandeses.
Olinda voltou a ser capital de Pernambuco, muito embora os governadores morassem no Recife. Por volta de 1800, com a fundação do Seminário Diocesano e, em 1828, do Curso Jurídico, transformou-se num burgo de estudantes. Deixou de ser a capital da Província em 1837, perdendo o título de capital para o Recife.
Sob certos aspectos Olinda rivalizava com a metrópole portuguesa. Seus velhos sobrados tinham dobradiças de bronze, enquanto as igrejas, principalmente a Sé, ostentavam em suas portas principais dobradiças de prata e chaves fundidas em ouro.
Os primeiros cursos jurídicos do Brasil, criados pelo Decreto Imperial de 11 de agosto de 1827, foram inaugurados solenemente no mosteiro de São Bento, a 15 de maio de 1828. Antes de sua transferência para o Recife, os Cursos Jurídicos funcionaram no prédio onde atualmente se encontra a prefeitura.
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