Foto publicada no HUMANITAS nº 6 - Janeiro/2013
De um colégio para uma metrópole. Assim
surgiu a cidade de São Paulo. Sete padres jesuítas, buscando um local seguro
para catequizar os índios à fé católica atingiram o planalto de Piratininga
encontrando o ponto certo nos dizeres de dois deles, José de Anchieta e Manoel
da Nóbrega: “ares frios e temperados como os de Espanha” e “uma
terra mui sadia, fresca e de boas águas”. Eles ergueram um colégio em
uma colina perto dos rios Tamanduatei e Anhangabaú e no dia 25 de janeiro de
1554 celebraram uma missa. Daqueles tempos, restam apenas as fundações da
construção feita pelos padres e índios no Pateo do Collegio. Piratininga
demorou 157 anos para se tornar uma cidade chamada São Paulo, decisão
ratificada pelo rei de Portugal. Hoje, quase cinco séculos depois, de acordo
com o IBGE, abriga 10.886.518 pessoas, mas se consideramos a região
metropolitana, ou seja, os 38 municípios que circundam a capital, a população
chega a aproximadamente 19 milhões de habitantes, sendo a 6ª cidade mais
populosa do planeta Terra. O nome São Paulo foi escolhido porque o dia da
fundação do colégio foi 25 de janeiro, mesmo dia no qual a Igreja Católica
Romana celebra a pretensa conversão do apóstolo Paulo de Tarso, conforme disse
o padre José de Anchieta em carta à Companhia de Jesus: “A 25 de janeiro do Ano do Senhor de 1554
celebramos, em paupérrima e estreitíssima casinha, a primeira missa, no dia da
conversão do Apóstolo São Paulo e, por isso, a ele dedicamos nossa casa!” Nas
fotos vemos a Avenida Paulista, uma das principais artérias viárias da cidade,
nos anos de 1898 e 2011.
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