A existência humana é
um caso ímpar perante toda criação. Embora sejamos apenas uma espécie,
desenvolvemos modos de vida diferentes e conflitantes. O porquê disso se dá
pelo fato de o homem ser o único ser vivo consciente de sua condição e essa
excepcional percepção o remete à sensação de poder.
Não é de se estranhar
que o ser humano seja o principal responsável pelas mudanças ambientais, uma
vez que cria para si estilos vida que lhe garante conforto. Ele não mede as
consequências de suas ações e isso resulta em sérios danos à natureza. Mas se
somos todos elementos de uma mesma espécie, por que razão tantos estilos de
vida distintos uns dos outros? Recordemos que há divergentes modos de vida até
num mesmo grupo, o que fomenta ainda mais a discussão.
O Homo Sapiens detém potencialidade
mental que lhe permite idealizar e realizar os mais diversos projetos. A
linguagem é outro fenômeno interessante para discussão. A gama de variedades de
línguas distintas entre os mais diversos grupos é levada em conta para que se
entenda a presença de tantas culturas, costumes e estilos de vida, o que nos
permite pensar em várias sociedades mediante o conceito de organização por
parte de um determinado grupo.
Se no passado a
segregação de um grupo em relação aos demais era um fator para a preservação da
comunidade, hoje é drasticamente o contrário. Parto do entendimento de que
todos somos seres da mesma espécie e de que temos de nos unir para que possamos
alcançar um desenvolvimento justo e bom para todos. As barreiras geográficas e
linguísticas já foram quebradas. As diferenças são elementos de unificação se
quisermos preservar não só a espécie, mas também o planeta.
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