Texto de Paula Cristina Nunes Correia Duarte - Ílhavo – Portugal
publicado no HUMANITAS nº 01 – Setembro/2012
publicado no HUMANITAS nº 01 – Setembro/2012
O meu país está doente!
Terá ficado assim de repente ou já é mal
que está há muito tempo à espera de surgir?
Digo que o meu país está doente porque
tratam-no mal e ele não se levanta.
Aceita os pontapés de toda a gente.
Uns mandam-lhe que pague as dívidas que o
aliciaram a contrair em nome da modernidade europeia, outros obrigam-no a
cumprir programas de troikas estranhas, impostas e mais ou menos negociadas.
O meu país está doente e vejo poucos a
gritar que é tempo de o salvarem.
Vejo poucos a irem para a rua lutar. Sei
que há muitos a chorar por dentro, mas isso não chega. É preciso mudar. Ou
não?
Será que estamos de bem com o mundo,
melhor, com a Europa?
Esta coisa da Europa para mim sempre foi
estranha. Acho que estamos bem melhor com a África e com a América do
Sul do que com estes climas temperadinhos, demasiado frios para
o corpo e para a alma.
Será que afinal o meu país não está doente
e só está adormecido?
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