Texto de Rod Britto - Escrito especialmente
animado
para o HUMANITAS – Outubro/2012
para o HUMANITAS – Outubro/2012
Política e governamentalmente falando, num
arremesso bem para longe das más intenções e dos pruridos aproveitadores e
fantasiosos, também os povos e as nações envergonhadas, e assim se reproduzindo
no dia a dia de todos em uma dada qualquer sociedade, por camadas cúbicas agora
parcialmente abertas, numa quarta-feira que seja, até apelar e pelar, ralar,
até que por ciúme rechiam, pois então, vá lá, mais abas: tanto mediante
ponderações e cobranças coletivas, por seus cidadãos, quanto num apelo
incansável, através de disciplinas e diplomas e dispositivos integrados e
capazes disso na base da lei, DDDs assintomáticos agora coloríveis, puxa-sacos,
tendo a conseguir falar também, panfletos e prospectos, se foder! Máquina merda
de bater as ideias, uma faz-tudo dessas, as liberdades gerais, sim, já não era
sem tempo, finalmente, estas, devem ser constituídas e usadas sempre,
respeitadas e ampliadas acima de tudo, isso a qualquer custo, até sob quaisquer
sistemas de força e/ou ameaças, está dito por mim, inscreve-se um douto,
mata-se um espírito de porco, o coletivo de. Moem-se pra lavagem tantas páginas
e... o tanque vem e arrebenta com tudo.
...Se nem se chega a isso... Embebe-se de tempos...
Entanto, ainda mais primordial pode ser pensar, numa mesma sociedade, embricada e descombinada de mais outras, as mais ardilosas, postas em xeque que estejam, que as liberdades usuais e importantíssimas se originam também com cada um de nós, e assim mesmo consecutam com mais segurança e em reflexo no geral, enviesando historicamente, se antes se arriscando no individual (do tipo uma leitura solta, dostoiésvski, questionabilíssimo à sua própria maneira, por exemplo, Mark Twain, aquele corno!) e isso na condição única e auto-injetável pelo bem espontâneo comum na maioria das vezes, assim, logo, se para-quedando com o máximo de suas forças, nunca contando com as beiradas (são traiçoeiras mesmo, no conjunto da sociedade ideal, mas está longe da modelar) pois, que, somos de gosto errantes irrefreáveis, mascates da poesia e da vida, belos e feios, bons e maus, agentes e reagentes, empregados e desempregados, também pudera, porque leitores, autores, em livretos ou brochura, microcosmos do mundo, se o merecermos e nos elegermos, é claro, mananciais, recolhedores e repositores da humanidade, de nossa biodiversidade física, moral e filosófica, doa a quem doer, uns rosnam pelo simples ou a beleza comezinha, incomensurável de liberdades! Ninguém se entrega, quem pega essa? Os exercícios disparados olímpicos. Portar-se no mínimo, di porta, bicos! Acima de tudo, mais do que tudo, devemos fazer por tentar mantê-las sempre, e conosco mesmos. Nunca incomodando com as liberdades gerais, que ao menos em tese saudável deveriam ser postas ao alcance de todos, estando em funcionamento a pleno vapor na dinâmica de uma sociedade mais justa, mas, logo, por lógica testada a três mil toques, por hectares, homologam as liberdades específicas em nós, ao nosso micro-ritmo de vida, quem vai saber? A partir de nossas escolhas desde que não sejam estas contraceptivas às liberdades dos outros, também como nós, traz os cúbitos, os súbitos, grande área nova para mafuás. Podemos pensar sim que somos uma resfolegante comunidadezinha de um membro só, indivisível, perdida, ao largo, testadora seminal, atrás dos animais, de liberdades que se abriram em prática a todos ou as quiseram desejassem, tirar a roupa e as camisas marcadas ao menos, povos e nações envergonhadas, quem vai ver?
...Se nem se chega a isso... Embebe-se de tempos...
Entanto, ainda mais primordial pode ser pensar, numa mesma sociedade, embricada e descombinada de mais outras, as mais ardilosas, postas em xeque que estejam, que as liberdades usuais e importantíssimas se originam também com cada um de nós, e assim mesmo consecutam com mais segurança e em reflexo no geral, enviesando historicamente, se antes se arriscando no individual (do tipo uma leitura solta, dostoiésvski, questionabilíssimo à sua própria maneira, por exemplo, Mark Twain, aquele corno!) e isso na condição única e auto-injetável pelo bem espontâneo comum na maioria das vezes, assim, logo, se para-quedando com o máximo de suas forças, nunca contando com as beiradas (são traiçoeiras mesmo, no conjunto da sociedade ideal, mas está longe da modelar) pois, que, somos de gosto errantes irrefreáveis, mascates da poesia e da vida, belos e feios, bons e maus, agentes e reagentes, empregados e desempregados, também pudera, porque leitores, autores, em livretos ou brochura, microcosmos do mundo, se o merecermos e nos elegermos, é claro, mananciais, recolhedores e repositores da humanidade, de nossa biodiversidade física, moral e filosófica, doa a quem doer, uns rosnam pelo simples ou a beleza comezinha, incomensurável de liberdades! Ninguém se entrega, quem pega essa? Os exercícios disparados olímpicos. Portar-se no mínimo, di porta, bicos! Acima de tudo, mais do que tudo, devemos fazer por tentar mantê-las sempre, e conosco mesmos. Nunca incomodando com as liberdades gerais, que ao menos em tese saudável deveriam ser postas ao alcance de todos, estando em funcionamento a pleno vapor na dinâmica de uma sociedade mais justa, mas, logo, por lógica testada a três mil toques, por hectares, homologam as liberdades específicas em nós, ao nosso micro-ritmo de vida, quem vai saber? A partir de nossas escolhas desde que não sejam estas contraceptivas às liberdades dos outros, também como nós, traz os cúbitos, os súbitos, grande área nova para mafuás. Podemos pensar sim que somos uma resfolegante comunidadezinha de um membro só, indivisível, perdida, ao largo, testadora seminal, atrás dos animais, de liberdades que se abriram em prática a todos ou as quiseram desejassem, tirar a roupa e as camisas marcadas ao menos, povos e nações envergonhadas, quem vai ver?
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(*) Rod Britto,
carioca de 1983 é escritor e dramaturgo. Editou, colaborou ou apoiou diversas
publicações no país, principalmente as alternativas. Publicou os livros: Barriga d’água; Os Infames; Que Se; Não tarda a sua vez, rorídulas – este o mais recente, por sinal, o autor
segue trabalhando em sua divulgação com rolés Brasil afora. Mas ainda hoje mora
no Rio de Janeiro, em Botafogo. Contato: gratoporlembrar@gmail.com
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