Texto
de Anne Christine Rodrigues – Recife (PE)
Publicado no HUMANITAS - Edição nº 00- Agosto 2012
Publicado no HUMANITAS - Edição nº 00- Agosto 2012
Conhecendo a história da Humanidade descobrimos o quanto política e religião andam juntas como irmãs siamesas.
Houve até um momento na história em que a religião ficou por cima da política,
quando da época da Inquisição, utilizando torturas, julgamentos sumários e
injustas e assombrosas condenações.
Tudo em nome de um deus e na fé em um deus.
Não custa nada lembrar aqui que quando da ocasião do descobrimento do Brasil e da colonização do nosso país por parte dos portugueses os religiosos utilizando a cruz e a espada impuseram sua crença, catequizando os índios. Vamos falar mais claro: domesticando os índios do mesmo jeito que fizeram com os “bárbaros” nos séculos passados.
E mais: quando sob o chicote e sob a servidão do coronelismo, utilizou-se bastante a religião. Os coronéis utilizaram a religião como instrumento para manter o povo no cabresto. E desenvolveram com maestria novas técnicas para manter o povo à mercê de suas vontades e de seus interesses políticos, em especial, o voto de cabresto.
Agora, passados os anos negros da ditadura militar, quando alguns religiosos se insurgiram contra as barbáries que vinham sendo praticadas nos porões do DOPS e de outras instituições repressivas de igual natureza, o Brasil renasceu para a democracia. Mas em pleno século XXI, num Brasil democrático, num Estado laico, os políticos descobriram um ponto crucial para fixar as suas campanhas: a religião.
Sim! Porque na luta pelo poder tudo é válido.
Atuam bem assim: fazem uma passeata pela manhã numa procissão de algum padroeiro, assistem missa à tardinha, vão a uma palestra num centro espírita à noite para receber um passe, marcam presença numa sessão de descarrego, e a seguir seguem para uma sessão de umbanda para consultar os orixás.
E em seus escritórios põem a mesa cheia de santos para dialogar com os católicos, recolhendo as imagens, logo após essas visitas, e colocando uma bíblia, para poder receber os pastores e representantes das igrejas evangélicas.
São assim nossos políticos. Uma hora ficam a favor do aborto. Depois são contra. Uma hora se posicionam a favor da união entre pessoas do mesmo sexo, e logo depois, dizem que não aceitam isso.
O político, quando fica em dúvida quanto ao que responder ao eleitor, diz que o tema deve ser amadurecido e melhor discutido pela sociedade.
Então, qual será o projeto político que essa gente louca pelo poder e por dinheiro tem para o Brasil?
Tudo em nome de um deus e na fé em um deus.
Não custa nada lembrar aqui que quando da ocasião do descobrimento do Brasil e da colonização do nosso país por parte dos portugueses os religiosos utilizando a cruz e a espada impuseram sua crença, catequizando os índios. Vamos falar mais claro: domesticando os índios do mesmo jeito que fizeram com os “bárbaros” nos séculos passados.
E mais: quando sob o chicote e sob a servidão do coronelismo, utilizou-se bastante a religião. Os coronéis utilizaram a religião como instrumento para manter o povo no cabresto. E desenvolveram com maestria novas técnicas para manter o povo à mercê de suas vontades e de seus interesses políticos, em especial, o voto de cabresto.
Agora, passados os anos negros da ditadura militar, quando alguns religiosos se insurgiram contra as barbáries que vinham sendo praticadas nos porões do DOPS e de outras instituições repressivas de igual natureza, o Brasil renasceu para a democracia. Mas em pleno século XXI, num Brasil democrático, num Estado laico, os políticos descobriram um ponto crucial para fixar as suas campanhas: a religião.
Sim! Porque na luta pelo poder tudo é válido.
Atuam bem assim: fazem uma passeata pela manhã numa procissão de algum padroeiro, assistem missa à tardinha, vão a uma palestra num centro espírita à noite para receber um passe, marcam presença numa sessão de descarrego, e a seguir seguem para uma sessão de umbanda para consultar os orixás.
E em seus escritórios põem a mesa cheia de santos para dialogar com os católicos, recolhendo as imagens, logo após essas visitas, e colocando uma bíblia, para poder receber os pastores e representantes das igrejas evangélicas.
São assim nossos políticos. Uma hora ficam a favor do aborto. Depois são contra. Uma hora se posicionam a favor da união entre pessoas do mesmo sexo, e logo depois, dizem que não aceitam isso.
O político, quando fica em dúvida quanto ao que responder ao eleitor, diz que o tema deve ser amadurecido e melhor discutido pela sociedade.
Então, qual será o projeto político que essa gente louca pelo poder e por dinheiro tem para o Brasil?
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